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Cidades/Geral
Sábado - 23 de Novembro de 2013 às 06:57

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A juíza Célia Regina Vidotto, da Vara de Ação Civil e Ação Popular, negou o pedido do Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania, a ONG Moral, para que fosse anulada a escolha de Jairo Pereira Rocha como ouvidor-geral do município. 


 
A decisão em favor da Prefeitura de Cuiabá foi proferida nesta sexta-feira (22) pela magistrada, que afirmou não enxergar quaisquer vícios ou ilegalidades no processo de escolha do ouvidor. 


 
A juíza ponderou ainda que todo o processo regulamentado pelo decreto n.º 5.337/13 ocorreu de forma legal e representativa para a sociedade. 


 
O prefeito Mauro Mendes (PSB) considerou a decisão positiva para a sociedade, uma vez que garante o direito da manutenção da ferramenta do ouvidor, que servirá de elo entre o Poder Público e a população. 


 
“Foi um processo democrático, no qual ampliamos o diálogo com as entidades representativas da sociedade civil”, garante o socialista. 


 
A escolha foi realizada em agosto deste ano como forma de a Prefeitura de Cuiabá dar voz à população na atual administração. Para tanto, 10 entidades representativas da sociedade foram escolhidas para indicar nomes, o que culminou com a escolha do representante apontado pela Federação de Comércio de Mato Grosso (Fecomércio). 


 
Além da Fecomércio, foram convidadas para participar da seleção a Federação das Indústrias de Mato Grosso, Câmara de Dirigentes Lojistas, Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, de Administração, de Economia, de Corretores de Imóveis, de Contabilidade. 


 
Todos os questionamentos da ONG Moral foram negados pela juíza, que, em linhas claras, ponderou que as alegações do Movimento não são suficientes para a solicitação da suspensão dos efeitos da escolha. 


 
“Este fato não é suficiente para ensejar a declaração ou a suspensão dos efeitos do referido ato legislativo”, consta em trecho da decisão. 





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