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Riva e Taques podem polarizar disputa ao governo em 2014
As eleições municipais de 2012 marcaram estrategicamente a construção de projetos para a corrida ao governo em 2014. "Mapa do poder" elaborado pelo escritor e analista político Helder Caldeira revela a posição do PSD e do PDT num possível duelo para enfrentamento nas urnas. A aposta está nos nomes do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), e do senador Pedro Taques (PDT). "Temos dois candidatos ao governo em 2014 e seus flancos de batalha foram abertos desde já. Isso para mim é muito claro. E a primeira batalha pelo governo foi vencida pelo Riva", assinalou.
As agremiações foram adversárias na maioria dos 141 municípios, integrando coligações em apenas 17. No enredo, o PSD sai na frente dominando 39 prefeituras, contra 7 do PDT. Se consideradas as posições dos partidos em alianças vencedoras, o PDT amplia espaço com 35 prefeituras, mas perde para o PSD que continua líder no ranking, pontuando 49. Segundo turno eleitoral de Cuiabá soa como importante termômetro para dar ainda mais sustentação aos planos.
"É avassaladora a força do PSD e o poder de liderança do deputado José Riva. Estrategicamente foi montada uma pré-disputa para o governo do Estado. O PSD foi adversário do PDT na maioria dos municípios", avaliou Helder, que continua: "as duas forças políticas duelaram em majoritárias ou por meio de coligações".
Para ele, o "impacto do PSD" é muito maior do que se imagina. "Me impressionou esse cenário", comentou ao lembrar que também é preciso considerar o peso político de partidos como o PMDB, presidido pelo deputado federal Carlos Bezerra, e que conta com reforço do governador Silval Barbosa. No quadro geral, Helder se ateve ao aspecto da rivalidade política entre Riva e Taques.
"Somente em 17 municípios Riva e Taques venceram juntos, na mesma coligação, mas sempre com o PSD de titular e o PDT na posição de vice. A tendência é que essas gestões, por interesses administrativos, e políticos óbvios, caminhem para terreno ‘rivista", tendo como única exceção a cidade de Rondonópolis, com a vitória de Percival Muniz do PPS e um eleitorado estimado em quase 140 mil com forte direção taquista", acrescentou.
As agremiações foram adversárias na maioria dos 141 municípios, integrando coligações em apenas 17. No enredo, o PSD sai na frente dominando 39 prefeituras, contra 7 do PDT. Se consideradas as posições dos partidos em alianças vencedoras, o PDT amplia espaço com 35 prefeituras, mas perde para o PSD que continua líder no ranking, pontuando 49. Segundo turno eleitoral de Cuiabá soa como importante termômetro para dar ainda mais sustentação aos planos.
"É avassaladora a força do PSD e o poder de liderança do deputado José Riva. Estrategicamente foi montada uma pré-disputa para o governo do Estado. O PSD foi adversário do PDT na maioria dos municípios", avaliou Helder, que continua: "as duas forças políticas duelaram em majoritárias ou por meio de coligações".
Para ele, o "impacto do PSD" é muito maior do que se imagina. "Me impressionou esse cenário", comentou ao lembrar que também é preciso considerar o peso político de partidos como o PMDB, presidido pelo deputado federal Carlos Bezerra, e que conta com reforço do governador Silval Barbosa. No quadro geral, Helder se ateve ao aspecto da rivalidade política entre Riva e Taques.
"Somente em 17 municípios Riva e Taques venceram juntos, na mesma coligação, mas sempre com o PSD de titular e o PDT na posição de vice. A tendência é que essas gestões, por interesses administrativos, e políticos óbvios, caminhem para terreno ‘rivista", tendo como única exceção a cidade de Rondonópolis, com a vitória de Percival Muniz do PPS e um eleitorado estimado em quase 140 mil com forte direção taquista", acrescentou.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/38670/visualizar/
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