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Saúde
Quarta - 07 de Abril de 2004 às 11:47

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Oncologistas americanos descartaram o mito sobre a possível relação entre a freqüência de ejaculações e um maior risco de câncer de próstata, segundo um artigo que será publicado amanhã, quarta-feira, na Revista da Sociedade Médica de EUA. Pelo contrário, o estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer assinala que é possível que a alta freqüência de ejaculações esteja vinculada à uma menor incidência da doença.

Segundo o artigo, até agora acreditava-se que uma maior atividade sexual tinha uma influência crucial no desenvolvimento do câncer de próstata.

A conclusão dos cientistas se baseou em uma pesquisa realizada com 29.342 homens de 46 a 81 anos, que forneceram um histórico sobre suas ejaculações entre 1992 e 2000.

Entre esses participantes, foram registrados 1.449 casos de câncer total de próstata, 953 controlados e 147 avançados.

Os autores assinalaram que a pesquisa realizada entre homens predominantemente brancos determinou que a freqüência de ejaculações não está vinculada a um risco maior de câncer de próstata.

"Nossos resultados sugerem que a alta freqüência de ejaculações possivelmente está associada a um risco menor de câncer de próstata", explicaram.




Fonte: EFE

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