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Economia
Terça - 06 de Abril de 2004 às 13:05
Por: Suzi Bonfim

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Recursos disponíveis e demanda reduzida por parte da agricultura familiar em Mato Grosso. Situação que pode fazer com que o gerente regional do Banco da Amazônia (Basa) em Cuiabá, Paulo Henrique de Almeida, devolva ao Governo Federal, de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, caso não haja projetos de financiamento do setor no Estado. Este é o montante que o banco tem condições de alocar para o Mato Grosso de um total de R$ 7 milhões destinados à agricultura familiar na região amazônica.

O gerente regional do Basa, Paulo Henrique de Almeida, manifestou sua preocupação em reunião com o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, o secretário-adjunto de Agricultura Familiar, Jilson Francisco da Silva e o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), Aréssio Paquer, na manhã desta terça-feira (06.04).

O Basa foi autorizado pelo Governo Federal a operar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento a Agricultura Familiar (Pronaf), no início deste ano. Uma articulação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável já viabilizou a liberação de cerca de R$ 135 mil, para 110 projetos nos assentamentos Capão das Antas e Sadia 3, em Várzea Grande. Os recursos serão repassados, nesta quarta-feira (07.04) às 8h, na agência central do Basa, em Cuiabá, aos agricultores familiares para custeio da produção. "O dinheiro saiu fora de hora porque começamos a operar tarde demais. Os agricultores deverão aproveitar o dinheiro para pagar as dívidas feitas no momento do plantio. O nosso maior problema é a falta de cadastro dos agricultores familiares".

nosso pessoal até os assentamentos para fazer o cadastro das famílias e levantar a documentação necessária", explicou o gerente regional do Basa. Segundo ele, é importante que os presidentes de associações de agricultores familiares encaminhem a relação dos seus associados para antecipar o cadastramento no banco. "Isso pode facilitar a análise do projeto", garantiu Paulo Henrique.

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, uma alternativa para viabilizar o crédito em tempo hábil, até 30 de abril, é a Empaer e a secretaria-adjunta de Agricultura Familiar realizar um levantamento dos municípios que ainda têm demanda por recursos do Pronaf A/C (custeio) e grupo B, para investimento de pequenos agricultores, quilombolas e indígenas, que têm maior dificuldade de acesso ao crédito bancário. O limite de financiamento é de R$ 1 mil por projeto.




Fonte: Assessoria/Seder

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