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Volks vai embarcar veículos pelo Porto de São Sebastião
São Paulo - A Volkswagen vai iniciar o embarque de veículos pelo Porto de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, como alternativa ao Porto de Santos. O primeiro lote com 2 mil modelos Gol e Parati seguirá para a Argentina dia 18. Maior exportadora de automóveis do País, a empresa critica a falta de estrutura adequada do porto santista, que está sobrecarregado. As obras de um terminal exclusivo estão paradas.
Os modelos que seguirão para a Argentina são fabricados em Taubaté. A proximidade do porto reduz o custo do transporte em relação a Santos. A General Motors – que tem fábrica em São José dos Campos – e a Fiat também estudam usar o porto para entregas ao país vizinho.
Segundo o diretor da Volks e presidente da Subcomissão de Transportes e Logísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Richard Schuez, serão feitos embarques mensais em São Sebastião, com 1,5 mil a 2 mil veículos. O volume equivale à metade das vendas da empresa para a Argentina.
“É uma gota no oceano em relação ao que exportamos via Santos, mas é uma sinalização de que há alternativa e o porto santista tem de se adequar”, diz Schuez. Foram necessários vários meses de negociação até conseguir um armador disposto a alterar a rota e passar por São Sebastião. O acordo foi fechado esta semana com a Mitsui Ocean Lines (MOL), que faz serviços regulares em Santos. A empresa tem três navios e um deles, o Comet Ace, seguirá para o porto alternativo. Se parasse em Santos e fizesse escala em São Sebastião, o custo do frete subiria entre US$ 80 mil e US$ 100 mil, calcula o executivo, o que reduziria a competitividade do produto brasileiro.
Segundo o secretário dos Transportes, Dario Rais Lopes, foram feitas obras de ampliação no porto, que devem elevar a capacidade de embarque de 500 mil toneladas/ano para 3,5 milhões. Também está em estudo a construção de uma via perimetral em Caraguatatuba para facilitar o acesso ao local.
Em 2003, as montadoras exportaram 244,6 mil veículos pelo Porto de Santos, o dobro de sua capacidade. Para este ano, a projeção é de 280 mil unidades, mais da metade delas da Volks. O setor reclama da falta de área para estacionamento e das condições de embarque. “Como os carros ficam a 4 quilômetros de distância, chegam aos navios sujos ou avariados, pois passam no meio de diversas cargas”, diz Schuez.
A construção do terminal de veículos, a cargo da Santos Brasil, aguarda licença ambiental e aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A Volks teme que o atraso prejudique a exportação do Fox, prevista para início de 2005. Mais de 100 mil unidades do modelo – que será fabricado em São Bernardo – seguirão anualmente para a Europa.
Os modelos que seguirão para a Argentina são fabricados em Taubaté. A proximidade do porto reduz o custo do transporte em relação a Santos. A General Motors – que tem fábrica em São José dos Campos – e a Fiat também estudam usar o porto para entregas ao país vizinho.
Segundo o diretor da Volks e presidente da Subcomissão de Transportes e Logísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Richard Schuez, serão feitos embarques mensais em São Sebastião, com 1,5 mil a 2 mil veículos. O volume equivale à metade das vendas da empresa para a Argentina.
“É uma gota no oceano em relação ao que exportamos via Santos, mas é uma sinalização de que há alternativa e o porto santista tem de se adequar”, diz Schuez. Foram necessários vários meses de negociação até conseguir um armador disposto a alterar a rota e passar por São Sebastião. O acordo foi fechado esta semana com a Mitsui Ocean Lines (MOL), que faz serviços regulares em Santos. A empresa tem três navios e um deles, o Comet Ace, seguirá para o porto alternativo. Se parasse em Santos e fizesse escala em São Sebastião, o custo do frete subiria entre US$ 80 mil e US$ 100 mil, calcula o executivo, o que reduziria a competitividade do produto brasileiro.
Segundo o secretário dos Transportes, Dario Rais Lopes, foram feitas obras de ampliação no porto, que devem elevar a capacidade de embarque de 500 mil toneladas/ano para 3,5 milhões. Também está em estudo a construção de uma via perimetral em Caraguatatuba para facilitar o acesso ao local.
Em 2003, as montadoras exportaram 244,6 mil veículos pelo Porto de Santos, o dobro de sua capacidade. Para este ano, a projeção é de 280 mil unidades, mais da metade delas da Volks. O setor reclama da falta de área para estacionamento e das condições de embarque. “Como os carros ficam a 4 quilômetros de distância, chegam aos navios sujos ou avariados, pois passam no meio de diversas cargas”, diz Schuez.
A construção do terminal de veículos, a cargo da Santos Brasil, aguarda licença ambiental e aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A Volks teme que o atraso prejudique a exportação do Fox, prevista para início de 2005. Mais de 100 mil unidades do modelo – que será fabricado em São Bernardo – seguirão anualmente para a Europa.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386870/visualizar/
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