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MST em Mato Grosso planeja invasões e mantém 'abril vermelho'
A direção do MST em Mato Grosso está se mobilizando para desencadear várias ocupações no Estado neste mês de abril. A estratégia principal será as invasões aos latifúndios, confirma o coordenador estadual do movimento, Altamiro Stochero.
Segundo ele a promessa do governo federal em liberar R$ 1,7 bilhão suplementares até o final do ano para garantir a meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário de assentar 115 mil famílias no campo em 2004 não muda em nada a ação do sem-terra programada para este mês e rotulada como “abril vermelho”. “Isso é só promessa. Esses recursos são virtuais. Não tem outro jeito. Ou invadimos ou a reforma agrária não anda”, declarou.
Ontem, na Tribuna da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Zeca Dávila (PFL) – ligado ao setor rural, fez um discurso duro e afirmou: “estamos preparados. A ordem é nacional, nós vamos enfrentar este povo nas porteiras das fazendas”.
Stochero ironizou o discurso do deputado e disse que os fazendeiros não precisam se preocupar com os sem-terras. “Bastam eles devolverem as terras que grilaram da União e do Estado que o MST pára de fazer ocupações”. De acordo com o líder do sem-terra, cerca de 3,4 milhões de hectares de terras da União estão ocupados irregularmente por fazendeiros e mais 2 milhões de hectares do Estado estariam na mesma condição. “Primeiro eles grilam as terras e depois falam em protegê-las nas porteiras”.
O MST reivindica atualmente o assentamento em 30 áreas em Mato Grosso. Stochero, no entanto, não acredita que o governo Lula vai conseguir cumprir a meta de assentar 13.500 famílias no estado.
Segundo ele a promessa do governo federal em liberar R$ 1,7 bilhão suplementares até o final do ano para garantir a meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário de assentar 115 mil famílias no campo em 2004 não muda em nada a ação do sem-terra programada para este mês e rotulada como “abril vermelho”. “Isso é só promessa. Esses recursos são virtuais. Não tem outro jeito. Ou invadimos ou a reforma agrária não anda”, declarou.
Ontem, na Tribuna da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Zeca Dávila (PFL) – ligado ao setor rural, fez um discurso duro e afirmou: “estamos preparados. A ordem é nacional, nós vamos enfrentar este povo nas porteiras das fazendas”.
Stochero ironizou o discurso do deputado e disse que os fazendeiros não precisam se preocupar com os sem-terras. “Bastam eles devolverem as terras que grilaram da União e do Estado que o MST pára de fazer ocupações”. De acordo com o líder do sem-terra, cerca de 3,4 milhões de hectares de terras da União estão ocupados irregularmente por fazendeiros e mais 2 milhões de hectares do Estado estariam na mesma condição. “Primeiro eles grilam as terras e depois falam em protegê-las nas porteiras”.
O MST reivindica atualmente o assentamento em 30 áreas em Mato Grosso. Stochero, no entanto, não acredita que o governo Lula vai conseguir cumprir a meta de assentar 13.500 famílias no estado.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387177/visualizar/
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