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Corte obriga organização católica a oferecer pílula
A Suprema Corte da Califórnia determinou que uma organização beneficente católica deve fornecer às suas funcionárias anticoncepcionais como parte de seu plano de seguro saúde.
A decisão contraria a linha oficial da Igreja Católica, que proíbe o uso de métodos artificiais de controle de natalidade.
A organização Catholic Charities dizia que deveria ser isenta da necessidade de incluir anticoncepcionais no plano de saúde, assim como são as igrejas.
Mas a corte afirmou que a associação não pode ser definida como uma empregadora de caráter religioso porque ela oferece serviços seculares, tais como o aconselhamento a pessoas de todas as religiões.
Outros Estados
A determinação judicial deve afetar outras instituições de caridade católicas na Califórnia e pode ser aplicada em 19 outros Estados americanos que possuem legislação similar.
Especialistas afirmam que a medida pode afetar milhares de trabalhadoras em hospitais católicos e outras instituições apoiadas pela igreja na Califórnia.
A União Americana pelas Liberdades Civis elogiou a decisão do tribunal como "uma grande vitória para as mulheres da Califórnia e para a liberdade reprodutiva".
Por outro lado, a decisão foi duramente criticada pela Conferência Católica da Califórnia, órgão que representa a igreja nesse Estado.
"Isso mostra um desrespeito com nossas organizações religiosas", disse a porta-voz Carol Hogan.
A decisão contraria a linha oficial da Igreja Católica, que proíbe o uso de métodos artificiais de controle de natalidade.
A organização Catholic Charities dizia que deveria ser isenta da necessidade de incluir anticoncepcionais no plano de saúde, assim como são as igrejas.
Mas a corte afirmou que a associação não pode ser definida como uma empregadora de caráter religioso porque ela oferece serviços seculares, tais como o aconselhamento a pessoas de todas as religiões.
Outros Estados
A determinação judicial deve afetar outras instituições de caridade católicas na Califórnia e pode ser aplicada em 19 outros Estados americanos que possuem legislação similar.
Especialistas afirmam que a medida pode afetar milhares de trabalhadoras em hospitais católicos e outras instituições apoiadas pela igreja na Califórnia.
A União Americana pelas Liberdades Civis elogiou a decisão do tribunal como "uma grande vitória para as mulheres da Califórnia e para a liberdade reprodutiva".
Por outro lado, a decisão foi duramente criticada pela Conferência Católica da Califórnia, órgão que representa a igreja nesse Estado.
"Isso mostra um desrespeito com nossas organizações religiosas", disse a porta-voz Carol Hogan.
Fonte:
BBC BRASIL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387489/visualizar/
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