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Media Player pode ser retirado do Windows na Europa
O Windows pode ficar sem o Media Player nos países que formam a União Européia. Para os fiscais encarregados de regulamentar o livre comércio no bloco econômico, a Microsoft está aproveitando de sua liderança na venda de sistemas operacionais para "empurrar" o programa para reprodução de músicas e vídeos --e com isso obter vantagens sobre outros concorrentes.
Até o momento, duas soluções foram apresentadas pelos europeus, e nenhuma é interessante para a empresa de Bill Gates. A primeira alternativa é a pior: os europeus querem que o Media Player seja removido do Windows. Assim, os internautas terão a oportunidade de escolher qual programa será usado na hora de ouvir músicas e assistir a vídeos no micro.
A outra hipótese também não agrada à Microsoft: distribuir os aplicativos produzidos pela concorrência junto com o sistema operacional. Isso significa que, além do Media Player, as versões européias do Windows terão o Real Player, da Real, e o QuickTime, desenvolvido pela Apple.
Segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, as medidas podem impedir que a empresa de Bill Gates domine o mercado de mídia digital, que tem cada vez mais importância para as empresas de tecnologia.
Nos Estados Unidos, o Media Player é usado por cerca de 34% dos internautas. O concorrente Real Player e o QuickTime têm, respectivamente, 19% e 10% do mercado de tocadores de conteúdo digital.
"Há muita coisa em jogo", diz Phil Leigh, analista da Inside Digital Media, empresa que pesquisa o mercado de mídia digital. "É cada vez mais evidente que o computador está se tornando um aparelho para reprodução de conteúdo digital."
Um resultado negativo também pode interferir no lançamento do Longhorn, a próxima versão do Windows. Além dos recursos multimídia que estão sendo questionados pela União Européia, o novo sistema trará um mecanismo de busca na internet para competir com sites de pesquisas como Google e Yahoo!.
Esse recurso, dizem analistas, pode ser considerado ilegal, caso a Microsoft perca a disputa no caso do Media Player, disse Rob Helm, diretor de pesquisa da consultoria "Directions on Microsoft", dedicada a analisar a companhia norte-americana.
Representantes da União Européia e da Microsoft devem se reunir até o dia 15 de março para discutir uma solução para o problema. Uma decisão pode ser anunciada até o fim deste mês.
Até o momento, duas soluções foram apresentadas pelos europeus, e nenhuma é interessante para a empresa de Bill Gates. A primeira alternativa é a pior: os europeus querem que o Media Player seja removido do Windows. Assim, os internautas terão a oportunidade de escolher qual programa será usado na hora de ouvir músicas e assistir a vídeos no micro.
A outra hipótese também não agrada à Microsoft: distribuir os aplicativos produzidos pela concorrência junto com o sistema operacional. Isso significa que, além do Media Player, as versões européias do Windows terão o Real Player, da Real, e o QuickTime, desenvolvido pela Apple.
Segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, as medidas podem impedir que a empresa de Bill Gates domine o mercado de mídia digital, que tem cada vez mais importância para as empresas de tecnologia.
Nos Estados Unidos, o Media Player é usado por cerca de 34% dos internautas. O concorrente Real Player e o QuickTime têm, respectivamente, 19% e 10% do mercado de tocadores de conteúdo digital.
"Há muita coisa em jogo", diz Phil Leigh, analista da Inside Digital Media, empresa que pesquisa o mercado de mídia digital. "É cada vez mais evidente que o computador está se tornando um aparelho para reprodução de conteúdo digital."
Um resultado negativo também pode interferir no lançamento do Longhorn, a próxima versão do Windows. Além dos recursos multimídia que estão sendo questionados pela União Européia, o novo sistema trará um mecanismo de busca na internet para competir com sites de pesquisas como Google e Yahoo!.
Esse recurso, dizem analistas, pode ser considerado ilegal, caso a Microsoft perca a disputa no caso do Media Player, disse Rob Helm, diretor de pesquisa da consultoria "Directions on Microsoft", dedicada a analisar a companhia norte-americana.
Representantes da União Européia e da Microsoft devem se reunir até o dia 15 de março para discutir uma solução para o problema. Uma decisão pode ser anunciada até o fim deste mês.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387519/visualizar/
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