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Alteração da vacinação depende dos pecuaristas
A decisão sobre a mudança no calendário da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa é econômica e será tomada pelos pecuaristas do Estado. O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder) informou que a Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato) e o Fundo Estadual para Erradicação da Febre Aftosa (Fefa) irão realizar uma pesquisa junto aos pecuaristas para saber qual a opção da categoria em relação à imunização do rebanho bovino mato-grossense, o maior do país com mais de 24,7 milhões de cabeças.
A opção dos produtores será repassada ao Indea na data de comunicação da vacinação do gado na etapa de maio deste ano. O pecuarista, atualmente, realiza a imunização do gado em três etapas distintas: fevereiro (rebanho de 0 a 12 meses), em maio (rebanho de 0 a 24 meses) e em novembro ( 100% do rebanho). A segunda opção para o pecuarista seria imunizar o rebanho apenas nas etapas de maio e novembro.
A discussão sobre a possibilidade de mudanças no calendário surgiu em função das chuvas que dificultam o processo de vacinação no Estado. Tradicionalmente, o índice da campanha de vacinação na etapa de fevereiro é menor do que o registrado nas outras etapas do ano. "Este ano os prejuízos na imunização do rebanho foram grandes, mas este é um ano atípico. O índice pluviométrico, segundo informações da Defesa Civil é o maior dos últimos 25 anos", constatou o presidente do Indea Décio Coutinho.
Ele explica que a campanha em três etapas teve início em meados da década de 80 quando a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, Rondônia, Pará e Tocantins era um risco à sanidade do rebanho bovino. "A Bolívia e esses Estados ainda não eram área livre de febre aftosa com vacinação. Hoje, qualquer uma das duas opções atende a necessidade de imunização do gado no Estado", garantiu o presidente do Indea.
FINANÇAS - Considerando apenas os custos com a vacina, hoje em torno de R$ 1,00 a dose, os gastos dos pecuaristas para imunizar o gado já pesam no bolso. Sem contar, o investimento com o manejo e, toda a logística para realizar o processo, no calendário atual, ele vai gastar este ano R$ 40,3 milhões. São 5 milhões em fevereiro, R$ 10,6 milhões em maio e R$ 24,7 milhões em novembro com a imunização de todo o rebanho. Com apenas duas etapas o custo seria de R$ 49,7 milhões, quase R$ 1 0 milhões a mais.
A opção dos produtores será repassada ao Indea na data de comunicação da vacinação do gado na etapa de maio deste ano. O pecuarista, atualmente, realiza a imunização do gado em três etapas distintas: fevereiro (rebanho de 0 a 12 meses), em maio (rebanho de 0 a 24 meses) e em novembro ( 100% do rebanho). A segunda opção para o pecuarista seria imunizar o rebanho apenas nas etapas de maio e novembro.
A discussão sobre a possibilidade de mudanças no calendário surgiu em função das chuvas que dificultam o processo de vacinação no Estado. Tradicionalmente, o índice da campanha de vacinação na etapa de fevereiro é menor do que o registrado nas outras etapas do ano. "Este ano os prejuízos na imunização do rebanho foram grandes, mas este é um ano atípico. O índice pluviométrico, segundo informações da Defesa Civil é o maior dos últimos 25 anos", constatou o presidente do Indea Décio Coutinho.
Ele explica que a campanha em três etapas teve início em meados da década de 80 quando a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, Rondônia, Pará e Tocantins era um risco à sanidade do rebanho bovino. "A Bolívia e esses Estados ainda não eram área livre de febre aftosa com vacinação. Hoje, qualquer uma das duas opções atende a necessidade de imunização do gado no Estado", garantiu o presidente do Indea.
FINANÇAS - Considerando apenas os custos com a vacina, hoje em torno de R$ 1,00 a dose, os gastos dos pecuaristas para imunizar o gado já pesam no bolso. Sem contar, o investimento com o manejo e, toda a logística para realizar o processo, no calendário atual, ele vai gastar este ano R$ 40,3 milhões. São 5 milhões em fevereiro, R$ 10,6 milhões em maio e R$ 24,7 milhões em novembro com a imunização de todo o rebanho. Com apenas duas etapas o custo seria de R$ 49,7 milhões, quase R$ 1 0 milhões a mais.
Fonte:
Agrojornal
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387569/visualizar/
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