"Nós jogamos bem. Tivemos duas ou três possibilidades de matar o jogo no contragolpe. O gol deles saiu numa bola em que estávamos no ataque, precisávamos ter segurado a bola na frente. O jogo estava bom para nós, e só lamento o golzinho sofrido da forma como foi. Mas não existe resultado justo ou injusto. Eles acharam um gol já no finalzinho, mas o futebol é da forma que é", analisou o comandante tricolor.
Luxemburgo admitiu que o título brasileiro ficou inviável para o Grêmio. A distância até o líder Fluminense subiu para 11 pontos nesta rodada. Mesmo assim, reiterou que o objetivo do time gaúcho sempre foi o de chegar à Libertadores. "Uma vitória hoje seria importante. Mesmo que o Flu tenha ganhado mais uma, a gente avançaria bastante com respeito à Libertadores e à segunda posição na tabela. É de se lamentar, mas estamos no caminho certo."
Mesmo com a decepção por ver o título longe, Luxa fez questão de elogiar a campanha gremista. E lembrou, com números, que o desempenho da equipe é de postulante ao título: "no ano passado, o Corinthians tinha 51 pontos na 29ª rodada, e nós fizemos 56. O Fluminense, com 65, é que tem um percentual fora de qualquer realidade. Isso não é culpa nossa, é competência do Fluminense. Claro que o torcedor gremista está carente de grandes títulos, mas você não ganha títulos de cara, e sim com planejamento. O Corinthians campeão da Libertadores é o mesmo que foi eliminado na fase preliminar no ano passado, por exemplo", explicou.
Até por isso, o técnico descarta que a partida com o Fluminense, nesta quarta, no Rio de Janeiro, seja como uma final de campeonato para o Grêmio: "esse jogo não será um divisor de águas. Não posso jogar tudo num jogo e, se perder, jogar tudo longe. O nosso projeto sempre foi o de entrar na Libertadores e, se desse, ser campeão. Mas o Flu não está deixando", encerrou Luxa.
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