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Ex-assessor diz que Jackson tentou subornar vítima
A acusação marcou alguns pontos nesta quarta-feira, no julgamento do astro pop Michael Jackson por abuso sexual de um menor, com o depoimento de Rudy Provencio, um dos assessores do cantor, que descreveu uma atmosfera infernal no rancho Neverland, na Califórnia, em fevereiro de 2003, e acusou o astro de tentar subornar a família da vítima.
Última testemunha citada pela acusação, Provencio evocou o pânico que o staff do artista sentiu pouco antes da exibição do documentário britânico no qual o astro pop afirmou que não havia nada de mau em dividir a cama com crianças. Também detalhou suas tentativas de limitar e controlar o escândalo.
Além disso, relatou duas ligações telefônicas de assessores de Jackson, sobretudo a de Marc Schaffel, um ex-diretor de filmes pornô para gays.
Na primeira ligação, em 3 de fevereiro, Schaffel propôs dar dinheiro à família da suposta vítima de abuso, que aparecia no documentário britânico, para comprar sua discrição. Segundo Provencio, Jackson concordou com a idéia e propôs, ainda, fazê-la aparecer em um vídeo inocentando-o.
Em 20 de fevereiro, um segundo telefonema evoca o papel de Debbie Rowe, ex-mulher do astro e mãe de dois de seus três filhos.
O depoimento favorável a Jackson, dado na semana passada, no qual ela disse ao júri que o cantor era um bom pai e homem generoso, pareceu cada vez mais frágil.
Segundo Provencio, Schaffel teria proposto a Rowe que gravasse uma entrevista, sugerindo suas respostas, pedindo que ela dissesse que Michael Jackson era um bom pai, insinuando que ela poderia ver seus filhos se respondesse adequadamente.
O testemunho da mulher já tinha sido neutralizado na terça-feira pelas declarações de um policial. O sargento Steve Robel disse aos jurados que Rowe fez um retrato pouco elogioso de Jackson durante um depoimento dado em março de 2003, no qual o qualificou de "um sociopata que lida com os filhos como se fossem objetos." Segundo Provencio, Michael Jackson falava com vozes diferentes, de acordo com as circunstâncias: em público, com voz frágil e afeminada, e em seus assuntos privados, com voz firme.
Nesta terça-feira, um contador disse que na época dos supostos abusos sexuais, Michael Jackson estava muito endividado, vivendo além de seus meios. Segundo este especialista, Jackson gastava, entre 1999 e 2003, "de US$ 20 a 30 milhões a mais ao ano do que ganhava."
Segundo a acusação, a catastrófica situação financeira do astro seria uma das razões pelas quais ele teria entrado em pânico com o escândalo que o documentário britânico poderia causar.
Após mais de nove semanas dedicadas à acusação, a defesa assumirá o caso, com uma nova série de depoimentos.
Última testemunha citada pela acusação, Provencio evocou o pânico que o staff do artista sentiu pouco antes da exibição do documentário britânico no qual o astro pop afirmou que não havia nada de mau em dividir a cama com crianças. Também detalhou suas tentativas de limitar e controlar o escândalo.
Além disso, relatou duas ligações telefônicas de assessores de Jackson, sobretudo a de Marc Schaffel, um ex-diretor de filmes pornô para gays.
Na primeira ligação, em 3 de fevereiro, Schaffel propôs dar dinheiro à família da suposta vítima de abuso, que aparecia no documentário britânico, para comprar sua discrição. Segundo Provencio, Jackson concordou com a idéia e propôs, ainda, fazê-la aparecer em um vídeo inocentando-o.
Em 20 de fevereiro, um segundo telefonema evoca o papel de Debbie Rowe, ex-mulher do astro e mãe de dois de seus três filhos.
O depoimento favorável a Jackson, dado na semana passada, no qual ela disse ao júri que o cantor era um bom pai e homem generoso, pareceu cada vez mais frágil.
Segundo Provencio, Schaffel teria proposto a Rowe que gravasse uma entrevista, sugerindo suas respostas, pedindo que ela dissesse que Michael Jackson era um bom pai, insinuando que ela poderia ver seus filhos se respondesse adequadamente.
O testemunho da mulher já tinha sido neutralizado na terça-feira pelas declarações de um policial. O sargento Steve Robel disse aos jurados que Rowe fez um retrato pouco elogioso de Jackson durante um depoimento dado em março de 2003, no qual o qualificou de "um sociopata que lida com os filhos como se fossem objetos." Segundo Provencio, Michael Jackson falava com vozes diferentes, de acordo com as circunstâncias: em público, com voz frágil e afeminada, e em seus assuntos privados, com voz firme.
Nesta terça-feira, um contador disse que na época dos supostos abusos sexuais, Michael Jackson estava muito endividado, vivendo além de seus meios. Segundo este especialista, Jackson gastava, entre 1999 e 2003, "de US$ 20 a 30 milhões a mais ao ano do que ganhava."
Segundo a acusação, a catastrófica situação financeira do astro seria uma das razões pelas quais ele teria entrado em pânico com o escândalo que o documentário britânico poderia causar.
Após mais de nove semanas dedicadas à acusação, a defesa assumirá o caso, com uma nova série de depoimentos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387591/visualizar/
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