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Bolívia "perde" com nomeação de Insulza à OEA, diz Evo Morales
O líder boliviano cocaleiro Evo Morales afirmou na sexta-feira que seu país "perde" com a eleição do chileno José Miguel Insulza como secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA).
Além de enfrentar um processo de reformas da entidade, Insulza deverá se deparar com a antiga e persistente demanda da Bolívia de uma saída ao mar, que perdeu em uma guerra com o Chile em 1879.
"Com a nomeação do senhor Insulza como secretário-geral da OEA, a Bolívia perde. Não acredito que seja uma solução fácil o tema marítimo", afirmou o líder indígena.
Em uma entrevista coletiva em Havana, Morales disse que no Chile governa um partido chamado socialista, mas é um "socialista que governa para capitalistas".
"Socialismo a serviço do imperialismo" norte-americano, disse o líder da oposição, que foi submetido a uma cirurgia em um dos joelhos em Havana.
Morales, chefe do Movimento ao Socialismo (MAS), foi um dos convidados estrangeiros para a celebração do dia 1o de maio, Dia do Trabalho, em Havana, com o presidente cubano, Fidel Castro.
"Estou convencido de que o assunto marítimo deve ser revisto. Dois países vizinhos, eu diria irmãos, não podem viver em uma relação inamistosa permanente, porque não é apenas um problema de dois países; este problema marítimo afeta a região e deve ser resolvido com base da reciprocidade", afirmou.
Insulza, advogado e licenciado em ciências políticas, já disse que possui uma proximidade especial com a Bolívia, inclusive laços familiares.
Entretanto, o chanceler boliviano, Juan Ignacio Siles, comentou recentemente que no Chile não se encontrou uma disposição para chegar a uma solução para o problema marítimo secular.
Em uma entrevista coletiva em Havana, Morales disse que no Chile governa um partido chamado socialista, mas é um "socialista que governa para capitalistas".
"Socialismo a serviço do imperialismo" norte-americano, disse o líder da oposição, que foi submetido a uma cirurgia em um dos joelhos em Havana.
Morales, chefe do Movimento ao Socialismo (MAS), foi um dos convidados estrangeiros para a celebração do dia 1o de maio, Dia do Trabalho, em Havana, com o presidente cubano, Fidel Castro.
"Estou convencido de que o assunto marítimo deve ser revisto. Dois países vizinhos, eu diria irmãos, não podem viver em uma relação inamistosa permanente, porque não é apenas um problema de dois países; este problema marítimo afeta a região e deve ser resolvido com base da reciprocidade", afirmou.
Insulza, advogado e licenciado em ciências políticas, já disse que possui uma proximidade especial com a Bolívia, inclusive laços familiares.
Entretanto, o chanceler boliviano, Juan Ignacio Siles, comentou recentemente que no Chile não se encontrou uma disposição para chegar a uma solução para o problema marítimo secular.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387607/visualizar/
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