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Internacional
Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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São Paulo - Um tribunal argentino acusou formalmente cinco funcionários da prefeitura de Buenos Aires por homicídio culposo pelo incêndio em uma boate que matou 193 pessoas.

As acusações fazem parte de uma investigação para apurar por que a casa noturna estava superlotada e as portas de emergência, trancadas - fatores que teriam contribuído para o alto número de mortes -, e como continuou funcionando, apesar das irregularidades.

A tragédia, ocorrida na noite de Ano Novo, matou principalmente jovens e causou grande indignação no país, levando milhares de argentinos às ruas pedindo a punição dos responsáveis.

Os cinco funcionários indiciados nesta sexta-feira trabalhavam no departamento de inspeções da prefeitura e, se condenados, podem pegar entre três e cinco anos de prisão.

Ainda como parte das investigações, outros ex-funcionários foram indiciados por acusações mais leves e três policiais foram acusados de receber suborno do proprietário da casa noturna, Omar Chabán.

O juiz encarregado da investigação, Julio Lucini, também acrescentou a acusação de suborno ativo para Chabán, que já responde a processo por homicídio com eventual dolo. Apenas esta acusação implica pena de 25 anos de prisão, sentença que poderia ser ainda mais severa por causa do alto número de mortes.

Segundo o jornal Clarín, o juiz disse que os policiais sabiam que a capacidade máxima no local era de 1.031 pessoas e ainda assim deixaram que a discoteca funcionasse com o dobro da lotação permitida. Ainda segundo o diário argentino, o juiz também defendeu a imposição de severas multas para todos os processados.





Fonte: BBC Brasil

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