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Internacional
Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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Washington - Os casos de agressão sexual nos quais pelo menos um membro das forças militares dos Estados Unidos esteve envolvido, seja como parte agressora ou vítima, chegaram aos 1.700 em 2004, segundo um relatório divulgado pelo Pentágono. O documento, apresentado neste sábado pelos principais veículos de imprensa, informa que este número representa um aumento considerável em relação aos 1.012 de 2003.

Um porta-voz do Pentágono informou, no entanto, que o aumento de casos denunciados e investigados não quer dizer que tenham acontecido mais agressões sexuais cometidas por militares porque, ao contrário dos períodos anteriores, o relatório anual de 2004 inclui incidentes nos quais, além de militares, também estiveram envolvidos civis.

Além disso, ele lembrou que também pode influenciar neste resultado a recente política adotada pelo Pentágono para estimular as vítimas a denunciarem as agressões sexuais. Embora o relatório não informe o gênero das vítimas, o porta-voz afirmou que foram mulheres em sua maioria.

No último mês de março, o Pentágono aprovou uma nova política de confidencialidade, que visa estimular as vítimas a denunciarem seus agressores. A idéia central da reforma consiste em garantir às vítimas de assédios sexuais a confidencialidade dos detalhes que forneçam aos encarregados da investigação, assim como tratamento médico.

O Departamento de Defesa decidiu tomar medidas por causa dos relatórios de especialistas, que apontam que a agressão sexual é o crime violento mais encoberto no país e no exército. O problema é que muitas vítimas não estão preparadas para suportar o rigor de uma investigação após uma agressão, e não buscam os serviços médicos e de apoio que geralmente necessitam.





Fonte: EFE

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