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Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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A minissérie JK, que estréia no dia 3 de janeiro na TV Globo, se propõe a apresentar ao público a trajetória do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil de 1956 a 1961 e proporcionou uma era de democracia e otimismo. Sob o slogan "50 anos em cinco", Juscelino venceu as eleições de 1955, após ser governador de Minas Gerais e reuniu dois conceitos-chave em seu governo: nacionalismo e desenvolvimento.

Nesse período, seu mandato propiciou a aceleração do crescimento industrial no País. Escadas rolantes, elevadores, aparelhos de televisão, lambretas e automóveis foram símbolos da gestão de Juscelino.

Para isso, o presidente instaurou o "Plano de Metas", que nada mais era do que o planejamento prioritário de investimento estatal em energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. Essa política foi denominada como "nacional-desenvolvimentismo" que visava a substituição das importações e, ao mesmo tempo, atrair investimentos estrangeiros. Indústrias automobilísticas, farmacêuticas, petroquímicas e eletro-eletrônicas se instalaram no Brasil. O aspecto negativo dessa subordinação da economia ao capital internacional é que ela ocasionou uma elevada dívida externa. Em 1961 chegou a US$ 3,1 bilhões e a taxa inflacionária a 30%. Diante das pressões para que fossem adotadas medidas de contenção de gasto públicos, JK rompeu as negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional).

A parte positiva do mandato de Juscelino foi a criação de um pólo de desenvolvimento no interior do Brasil, com a construção de Brasília, e a criação da SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste -, para tentar diminuir as disparidades entre as regiões brasileiras.

Juscelino Kubitschek ambicionava concorrer novamente à Presidência da República em 1965, projeto frustrado pelo golpe militar de 1964. Teve os seus direitos políticos cassados em 1968 após tentar articular oposição ao regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador do Rio de Janeiro Carlos Lacerda, em 1967.

No exílio, percorreu cidades dos Estados Unidos e da Europa. Faleceu em 1976, num desastre automobilístico na Rodovia Presidente Dutra.




Fonte: terra

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