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Agronegócios
Terça - 21 de Janeiro de 2014 às 17:58

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O período de estação de monta (EM) no Brasil varia de acordo com a região em que a propriedade está localizada. Em termos gerais, a EM começa em meados de outubro e vai até maio do ano seguinte. Na Jacarezinho, esse processo começa em janeiro e se estende até março do mesmo ano, uma vez que o período das águas acaba chegando um pouco mais tarde no oeste da Bahia.

São apenas 75 dias de trabalho para emprenhar 9,5 mil ventres, sendo 45 dias para inseminar e outros 30 para o repasse. De acordo com a estimativa da equipe de técnicos da AJ, neste período, 79% das fêmeas deverão emprenhar, resultando em aproximadamente 7,5 mil produtos que em breve estarão prontos para comercialização.

“Temos uma estação muito curta. Com isso, conseguimos impor alta pressão de seleção e somente as fêmeas mais férteis permanecem no rebanho”, ressalta André de Souza e Silva, supervisor técnico em pecuária da empresa.

A estação de monta é o momento crucial para os projetos pecuários que produzem touros comerciais. Um erro de cálculo pode prejudicar toda uma geração, acarretando em possíveis prejuízos aos usuários dessa genética.

No caso da Agropecuária Jacarezinho, uma das maiores produtoras de touros Nelore com CEIP do País, que tem colocado no mercado mais de 1.500 reprodutores melhoradores por ano, a estação de monta é um período calculado na ponta do lápis por sua equipe técnica especializada, para que tudo ocorra de acordo com a programação – e com a expectativa dos clientes.

“A Jacarezinho realiza o melhor trabalho possível de melhoramento genético para oferecer safras de touros cada vez melhores. E é na estação de monta que esses produtos são avaliados de fato, coroando todo o empenho da nossa equipe. Nós trabalhamos com alto nível de pressão tanto para as matrizes quanto para os reprodutores. Dessa forma, podemos oferecer animais melhoradores para contribuir positivamente para a produtividade na pecuária brasileira”, afirma Ian Hill, diretor da Agropecuária Jacarezinho.

Todos os touros usados no plantel da AJ possuem rígida análise genética. Anualmente os reprodutores são submetidos ao exame andrológico, e somente os animais aptos são destinados ao repasse no rebanho. Além dos indicadores de desempenho, os touros usados pela AJ possuem avaliação genômica, com isso tem-se um considerável aumento na confiabilidade de todo o processo. Vale ressaltar que os touros genômicos atigem até 70% de acurácia, o que equivale a um touro já com produtos avaliados (touro provado).

Diferentes tecnologias em favor da pecuária - Para obter o melhor resultado em termos de índice de prenhez, a Jacarezinho insemina 63,6% do volume total de fêmeas à disposição, sendo 3.354 por IA (Inseminação Artificial) e 2.500 por IATF (Inseminação Artificial por Tempo Fixo). As demais matrizes são submetidas à monta natural e monta controlada. Normalmente, os lotes de monta controlada são compostos por 50 fêmeas e um touro. Assim, a Jacarezinho consegue avaliar importantes características reprodutivas dos reprodutores.

Ainda está programada a FIV (Fertilização In Vitro) em 50 das melhores matrizes AJ. A produção será de 350 prenhezes oriundas desse seleto grupo de doadoras. Para ser uma doadora na Jacarezinho, a fêmea - além de ter altos índices na avaliação genética - precisa ter elevada acurácia. Ou seja, são apenas matrizes com mais de três produtos avaliados e todas DECA 1. Essas fêmeas terão um desafio ainda maior após passarem pelo processo de coleta. Elas entrarão para a estação de monta para continuar sua produção tendo seus filhos avaliados com os demais contemporâneos da safra.





Fonte: Agro Jacarezinho

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