Receita das empresas de MT é a 4ª mais elevada Fonte foi da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), feita em todo país
O crescimento da receita nominal do setor de Serviços em Mato Grosso é o 4º maior do país, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrado em novembro de 2013 chegou a 13,8%, superado apenas pelo Distrito Federal (19,7%), Santa Catarina (14,5%) e Paraíba (13,9%). A média nacional para o período foi de 8,6% de crescimento.
A variação acumulada no Estado foi de 22,7% de janeiro a novembro, quase duas vezes superior ao crescimento do Distrito Federal (14,7%) e a maior do país.
Apesar de ter crescido o dobro em relação aos outros 25 estados brasileiros no acumulado do último ano, o índice referente à receita desacelerou em Mato Grosso no último trimestre de 2013. Em setembro, a variação ficou positiva em 19,9% sobre igual intervalo de 2012. No mês seguinte, caiu para 14,1% e encerrou novembro em 13,8%. Na avaliação do economista Sebastião Félix, houve um desaquecimento na economia ao final do 2º semestre de 2013 que refletiu negativamente no varejo, sem excluir outras atividades.
“O normal é que haja um desempenho melhor no 2º semestre, mas o crescimento econômico em geral foi fraco durante o último ano”. Contudo, a previsão para 2014 é uma retomada do consumo a partir do Carnaval, especialmente nos 30 dias que antecedem os jogos da Copa do Mundo, segundo o economista. “Os estabelecimentos de hospedagem e alimentação, principalmente, serão beneficiados”.
Para o vice-presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio/MT), Roberto Peron, o setor de Serviços enfrenta períodos sazonais, de melhor ou pior desempenho, no decorrer de cada ano. “Mas, a tendência é manter o crescimento, principalmente a partir de 2014”. Para ilustrar a afirmação, ele comenta que em 2013 foram abertas mais empresas no setor de Serviços do que no Comércio em Mato Grosso. “No área de Serviços, o crescimento em número de novas empresas foi 13% maior em relação ao Comércio”.
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