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Sábado - 25 de Janeiro de 2014 às 15:59

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TV Globo/Divulgação
Bella, Diego e Franciele: inimizade e romance marcam o quinto Paredão
Bella, Diego e Franciele: inimizade e romance marcam o quinto Paredão

Se fosse um conto literário, o quinto Paredão do BBB14 poderia ter o seguinte título: “O galã marrento, a bela ranzinza e a moça justiceira”. Diego, Franciele e Bella protagonizam a disputa mais acirrada até aqui. E, pela primeira vez nesta edição, um casal corre o risco de ser separado pelo público. De um lado, um carioca descolado com pinta de galã (Coé mermão?) e uma belíssima gaúcha pouco sorridente (Bá guria!). Do outro, uma pernambucana agitada que não leva desaforo pra casa (Ôxe menina!). Quem deixará a casa no domingo?

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O voto em Diego veio de quem menos se esperava: sua musa, Letícia. Aquela que o fez se declarar apaixonado logo no primeiro dia de programa, antes mesmo de o brother conversar com a mineira. O clima de paquera esfriou desde que ele passou a ficar com Franciele. Porém ainda havia um magnetismo entre os dois. Tanto é que, na hora de a líder anunciar seu indicado, ela e Diego estavam sentados lado a lado. Apesar de ser pintado como vilão, o publicitário ainda tem a simpatia de boa parte do público. Se voltar de seu segundo Paredão, estará fortalecido.

Franciele, sempre tão forte ao disparar críticas e respostas atravessadas, fez carinha de choro ao receber a notícia da indicação. Ok, compreensível. Oito votos é uma paulada na autoconfiança. Quando a produtora de eventos entrou no confessionário para fazer sua defesa, as lágrimas rolaram. Ela mal conseguiu falar em meio aos soluços. Parte do público deve ter visto ali uma cena de dramalhão mexicano. Outros enxergaram uma garota durona expondo pela primeira vez sua sensibilidade. Será que ela mais comoveu ou irritou?

Tão belos quanto polêmicos, Franciele e Diego ganharam o apelido de casal Frango. ‘Fran’ de Franciele e ‘go’ de Diego. Assim como há o famoso casal Brangelina, uma fusão dos nomes de Brad Pitt e Angelina Jolie. Uma tolice divertida.

Horas antes da definição dos três emparedados, durante uma conversa na cozinha da Sibéria, Diego já previa a indicação dele e de Franciele. E foi logo avisando com aquela marra característica: se ficar no BBB, vai atacar. Em onze dias de confinamento, o publicitário entrou em conflito com vários brothers e sisters. Vagner e Angela encabeçam sua lista de desafetos. Guerra declarada, ele tem apenas com Bella. Por enquanto.

Se permanecer na competição e intensificar a artilharia, Diego certamente enfrentará outro Paredão em seguida. Caso isso se confirme, essa trajetória de repetidas berlindas lembrará o que aconteceu com Kléber Bambam (vencedor do BBB1 após sobreviver a quatro Paredões) e Diego Alemão (campeão da sétima edição, com cinco Paredões no currículo). É o participante ioiô: vai ao Paredão e sempre volta.

Bella teve o azar de ser enviada ao Paredão com apenas dois votos. A pernambucana não é nada diplomática. Fala tudo na cara. Resta descobrir o comportamento controverso será interpretado pelos telespectadores como transparência ou impulsividade. Caso seja eliminada, terá sido ‘sincericídio’. Morrerá pela boca.

Na tarde que antecedeu o Paredão, a bailarina tentou convencer Letícia a indicá-la. Queria servir de termômetro. Provavelmente foi blefe. Porém algum anjo oculto deve ter ouvido o pedido e resolveu atendê-lo. A pernambucana está numa situação delicada. O casal Diego e Franciele não é referência em popularidade. Porém são duas forças unidas — contra uma terceira, solitária. Entre os telespectadores sempre há uma tendência a torcer pelo par romântico.

Na manhã deste sábado, várias enquetes mostravam a votação dividida entre Diego e Bella. Provavelmente um deles será o eliminado. Franciele vai se beneficiar dessa polarização entre os arqui-inimigos. Ainda não dá para bater o martelo. As pesquisas acertaram as duas primeiras eliminações (João e Alisson), porém erraram os dois últimos eliminados (Rodrigo e Princy). O resultado é imprevisível. Melhor assim.

A direção do BBB não divulga mais os detalhes sobre o processo de votação, como acontecia nas primeiras edições. É informado apenas o percentual de votos de quem foi eliminado. A quantidade total de votos e o índice recebido de quem se salvou permanecem em sigilo. Trata-se de uma estratégica para não revelar, entre os que ficaram, quem está mais ou menos forte na competição.

A pergunta de 1,5 milhão de reais: após o fim desta fase turbo, o programa conseguirá manter a atenção do público voltando à média de somente uma eliminação por semana? Neste início da 14a edição, Boninho e equipe imprimiram um ritmo interessante. A fórmula do Big Brother, apesar de repetitiva, ganhou um verniz de novidade. Mas, se o fantasma do marasmo ressurgir de edições anteriores, o reality show corre o risco de retomar o arco de decadência.





Fonte: Terra

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