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Domingo - 26 de Janeiro de 2014 às 18:09
Por: ADILSON ROSA

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O número de ataques a caixas eletrônicos caiu cerca de 64% entre os anos de 2012 e 2013 em Mato Grosso. A Polícia registrou 25 arrombamentos e tentativas no ano passado - em 16 casos, os ladrões não conseguiram acesso ao dinheiro. Esse número é inferior aos de 2012, que terminou com 71 ocorrências. Em 2011 foram 106 ataques. Os números apontam que em dois anos, a queda chegou a 75%. 

No ano passado, a Polícia Civil prendeu 43 suspeitos envolvidos com arrombamentos de caixas eletrônicos. Somente na “Operação Implosão” Em uma das operações, a “Implosão”, foram 25 prisões de uma quadrilha responsável a 25 ataques que atuavam em mais dois Estados e 35 pessoas foram indiciadas. 

As investigações realizadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado apontam que a maior parte dos ataques ocorre no interior do Estado. Os ladrões abandonaram de vez os caixas eletrônicos da Capital – foram nove ataques em Cuiabá e tres em Várzea, todas tentativas. 

O alvo dos bandidos continua sendo o Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Sicredi. O campeão de ataque vem tomando medidas drásticas há mais de cinco anos – os caixas de autoatendimento deixaram de ser instalados em repartições públicas e supermercado, ficando apenas nas agências e shoppings da Capital. 

Para o delegado titular do GCCO Flávio Henrique Stringueta, o trabalho de inteligência e a integração com as polícias de outros estados ajudaram a reprimir os roubos e furtos contra as instituições financeiras dentro e fora de Mato Grosso, levando a prisão de integrantes das quadrilhas. 

“Além da intensificação na repressão sobre as quadrilhas e o monitoramento de seus integrantes, também tivemos redução grande de caixas em pontos vulneráveis, como também a diminuição do numerário existente nos caixas, o que torna o custo benefício da ação criminosa menos atraente”, destacou. 

Stringueta explicou que nos últimos três anos as quadrilhas vem perdendo “investimento” na modalidade criminosa, uma vez que mais da metade dos ataques nesses anos não tiveram êxito. Ele assinalou que, por se tornado um crime rentável, atraiu criminosos sem experiência, o que resultou em muitas tentativas sem êxito de ter acesso ao dinheiro. 

“As prisões foram feitas em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. Isso também influenciou nos ataques e demonstram que essas quadrilhas desistiram de atuar em Mato Grosso”.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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