Sindicatos, população e autoridades se unem contra a violência
Um manifesto contra o aumento da violência na região do município de Cáceres (225 km a oeste da Capital) está previsto para acontecer na próxima segunda-feira (03) a partir das 12h. A concentração acontecerá no Distrito de Corixa, sob coordenação da Prefeitura Municipal de Cáceres. Participarão do movimento produtores rurais, comerciantes e políticos dos municípios que fazem fronteira com a Bolívia.
Motivados pelo tráfico de drogas, assaltos com lesões corporais e furtos - tratores, camionetes, veículos de passeio, motos, entre outros - são crimes que têm aumentando consideravelmente na região.
Conforme dados levantados pelos órgãos competentes nos últimos meses as ocorrências policiais aumentaram consideravelmente. As ocorrências com maiores incidências são de lesões corporais e assalto de bens. Segundo o prefeito, o prejuízo é tanto no campo como na cidade.
A expectativa é reunir a imprensa, órgãos de segurança pública, associações de produtores rurais, clubes de serviço e sociedade em geral, além de autoridades bolivianas. Todos deverão se encontrar no parque de exposições de Cáceres, de onde saíram rumo ao local de protesto.
Segundo o prefeito de Cáceres, Francis Maris, “há prejuízo tanto no campo como na cidade, e a situação repercute de forma bastante negativa para Cáceres”. O que gera indignação do povo, que não compactua com essa situação e acaba sofrendo com os crimes.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato Rural de Cáceres, Jeremias Pereira Leite todas as autoridades públicas de órgãos municipais, estaduais e federais foram convidados a participar do movimento. “Além da população e dos órgãos brasileiros, enviamos um comunicado sobre a situação para as autoridades políticas da Bolívia e os convidamos a também participar da ação”, disse Jeremias.
O sindicalista também afirmou que não só o Sindicato Rural de Cáceres vai participar, bem como de municípios vizinhos, já que o interesse de melhorias na segurança é geral.
Jeremias ainda falou que o movimento visa, além de mostrar a necessidade de segurança, ter a garantia da permanência do Exército Brasileiro na Corixa, a qual está sob suspeita de retirada, já que apenas construíram o posto e não equiparam de maneira adequada para atender a demanda.
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