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Nacional
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 07:21

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Um dia após o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), decretar o aumento da tarifa de ônibus na cidade de R$ 2,75 para R$ 3, o governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB), divulgou nota na sexta-feira (31) informando que decidiu manter os valores atuais das tarifas de trens (R$ 2,90), barcas (R$ 3,10) e metrô (R$ 3,20).

Em dezembro o novo valor de R$ 3,10 para a passagem de trem chegou a ser anunciado para vigorar a partir do dia 2 de fevereiro. O anúncio foi o estopim para a retomada de uma série de protestos contra reajustes de tarifas na capital.

A nova tarifa de ônibus no Rio, R$ 3, passa a valer em 8 de fevereiro, cumprindo o aumento de 9% anunciado ontem à noite pela prefeitura. Cinco dias depois, haverá manifestação contra o reajuste, convocada pelo Fórum de Lutas Contra o Aumento da Passagem. Com o objetivo, não declarado, de esvaziar protestos como esse, o prefeito Eduardo Paes ampliou o passe livre para estudantes da rede pública (ensino fundamental e médio) e para universitários de baixa renda.

De acordo com a nota, a Secretaria de Estado de Fazenda fará um estudo para definir como compensar as concessionárias SuperVia –que administra o sistema de trens—e MetrôRio pela ausência de reajuste.

Já existe uma lei estadual (6.138/2011) que institui a tarifa social e define que as despesas de execução tarifária do sistema de barcas sejam subsidiadas pelo Fundo Estadual de Transporte.

As tarifas de ônibus vão aumentar a partir de 8 de fevereiro. O reajuste autorizado pelo prefeito, de 9,09%, foi publicado no "Diário Oficial do Município".

Nas redes sociais, a reação foi imediata. Há ao menos dois protestos contra o reajuste marcados para as próximas duas semanas. Os atos contam com a adesão de mais de 10 mil pessoas no Facebook.

"Catracaço"

Na noite de quinta-feira (30), manifestantes ocuparam a estação de trem da Central do Brasil, no Centro do Rio, em uma manifestação contra a Supervia e a má qualidade no transporte público da cidade.

Usuários, incentivados por cerca de cem manifestantes, pularam ou passaram por baixo das catracas que dão acesso às plataformas, sem pagar a tarifa. O número de pessoas que não pagaram a passagem não foi divulgado, mas a Supervia afirma que 21 catracas foram quebradas.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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