Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 08:33
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

    Imprimir


Professores de 40 municípios da rede estadual de ensino protestaram contra o governo, em Cuiabá. Ontem(31), os educadores realizaram o ato dentro da sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para cobrar os salários de 15 mil interinos da rede. 

Os profissionais também acusaram o Estado de não cumprir o acordo firmado no final da greve de 2013 e ainda tentar coagir os profissionais a trabalhar de graça sob o risco de demissão. 

O protesto terminou com uma passeata até o Tribunal da Justiça do Trabalho de Mato Grosso (TJ-MT), na Avenida do CPA. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes, a Seduc havia se comprometido a não cortar os salários dos trabalhadores. Porém, obrigando os profissionais a trabalhar de graça fica comprovado que o governo não reconheceu o direito de greve. 

O Sintep tem orientado os profissionais que não estão recebendo a não comparecer aos postos de trabalho. Contudo, a Seduc ameaçou de não contratar mais os educadores que se encontram nesta condição. 

Outra reivindicação da categoria é contra a carga horária do ano letivo de 2014. Por conta da greve e do excesso de feriados no ano, a secretaria propôs uma agenda com aulas em 28 sábados. 

Conforme a secretária geral do Sintep, Jocilene Barbosa dos Santos, esta proposta fere a legislação que determina que os professores trabalhem apenas 30 horas semanais. “A secretaria insiste em vincular os dois anos letivos, porém fazendo isso obriga os professores a trabalhar 35 horas”. 

Segundo a secretária, caso o governo não efetue a contratação dos interinos, no começo de fevereiro, há grande possibilidade de nova greve. Ela afirmou que o Sintep marcou uma assembleia para a segunda semana de fevereiro para analisar a situação. 

SEDUC- De acordo com o secretário adjunto da Seduc, Edilson Spenthoff, a Secretaria, a Justiça e a Procuradoria Geral não consideram a medida como corte de ponto. Segundo ele, a própria lei de greve prevê a reposição. 





Fonte: Do Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/388750/visualizar/