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Empresários alegam que prazos não são respeitados e lojas tendem a fechar devido à falta de clientes, que vão preferir os shoppings
Comerciantes protestam contra obra
A avenida XV de novembro foi fechada por funcionários e empresários da região na manhã de ontem. Eles temem os prejuízos que a interdição da avenida para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pode causar. Com o apoio dos afetados pelas obras na Miguel Sutil, o protesto durou uma hora e meia e reuniu mais de 600 pessoas.
O representante da Comissão Provisória de Empresários e Moradores da avenida XV de Novembro e bairro Centro Sul, Enoque Rezende, ressalta que o maior medo dos empresários é que perfurem a avenida toda e fiquem meses, até anos, para concluir as obras. Segundo ele, há aproximadamente 60 empresas e comércios ao longo da XV de Novembro, que geram cerca de 800 empregos.
De acordo com Rezende, o protesto não foi contra a construção do VLT, mas sim ao sistema implantando pela Secretaria Extraordinária da Copa de Mato Grosso (Secopa), que não deu nenhum aviso prévio de quando a avenida será interditada, nem prazos para a conclusão. “O problema é que nós não temos nenhuma garantia. Sabemos que terá prejuízos, mas como calculá-los sem saber quanto tempo vai durar essa interdição?”, questionou Rezende.
A avenida XV de Novembro será interditada no início do mês que vem. Rezende explicou que o meio da rua será escavado, enquanto as laterais serão destinadas a atender o fluxo de carros que passa pelo local. “Mas a questão é, quem vai pelo lado direito, não vai ter acesso ao esquerdo e vice-versa”, afirmou o representante da Comissão.
Outra questão levantada por Rezende é que os lugares que atualmente são reservados para o estacionamento de carros não poderão mais ser usados, para não interromper o fluxo do trânsito. “O cliente está acostumado a parar na frente da loja, no máximo há um quarteirão de distância. Agora sem ter onde estacionar, pra onde que ele vai? A tendência é todo mundo migrar para os shoppings, enquanto aqui vai ficar jogados às traças”.
Na Avenida Miguel Sutil, interditada em vários pontos para obras de mobilidade urbana, vários comércios e empresas já fecharam as portas por não conseguirem arcar as despesas com os lucros drasticamente reduzidos.
O gerente da loja Edson Autopeças, Vilson José Antônio, contou que está fazendo a maior parte de suas vendas pelo telefone, devido à dificuldade de acesso ao local. Ele citou vários exemplos de empresas que faliram na região por conta da interdição. “Teve um restaurante que fechou antes mesmo da inauguração”.
De acordo com Antônio, as obras deviam ser concluídas em 90 dias após o início, mas já faz quase seis meses que os comerciantes estão naquela situação.
Por meio de assessoria, o Consórcio VLT afirmou que, como não começou as obras na avenida XV de Novembro, quem responde por qualquer manifestação é a Secopa. A Secopa afirmou, também via assessoria, que está tudo dentro do cronograma.
O representante da Comissão Provisória de Empresários e Moradores da avenida XV de Novembro e bairro Centro Sul, Enoque Rezende, ressalta que o maior medo dos empresários é que perfurem a avenida toda e fiquem meses, até anos, para concluir as obras. Segundo ele, há aproximadamente 60 empresas e comércios ao longo da XV de Novembro, que geram cerca de 800 empregos.
De acordo com Rezende, o protesto não foi contra a construção do VLT, mas sim ao sistema implantando pela Secretaria Extraordinária da Copa de Mato Grosso (Secopa), que não deu nenhum aviso prévio de quando a avenida será interditada, nem prazos para a conclusão. “O problema é que nós não temos nenhuma garantia. Sabemos que terá prejuízos, mas como calculá-los sem saber quanto tempo vai durar essa interdição?”, questionou Rezende.
A avenida XV de Novembro será interditada no início do mês que vem. Rezende explicou que o meio da rua será escavado, enquanto as laterais serão destinadas a atender o fluxo de carros que passa pelo local. “Mas a questão é, quem vai pelo lado direito, não vai ter acesso ao esquerdo e vice-versa”, afirmou o representante da Comissão.
Outra questão levantada por Rezende é que os lugares que atualmente são reservados para o estacionamento de carros não poderão mais ser usados, para não interromper o fluxo do trânsito. “O cliente está acostumado a parar na frente da loja, no máximo há um quarteirão de distância. Agora sem ter onde estacionar, pra onde que ele vai? A tendência é todo mundo migrar para os shoppings, enquanto aqui vai ficar jogados às traças”.
Na Avenida Miguel Sutil, interditada em vários pontos para obras de mobilidade urbana, vários comércios e empresas já fecharam as portas por não conseguirem arcar as despesas com os lucros drasticamente reduzidos.
O gerente da loja Edson Autopeças, Vilson José Antônio, contou que está fazendo a maior parte de suas vendas pelo telefone, devido à dificuldade de acesso ao local. Ele citou vários exemplos de empresas que faliram na região por conta da interdição. “Teve um restaurante que fechou antes mesmo da inauguração”.
De acordo com Antônio, as obras deviam ser concluídas em 90 dias após o início, mas já faz quase seis meses que os comerciantes estão naquela situação.
Por meio de assessoria, o Consórcio VLT afirmou que, como não começou as obras na avenida XV de Novembro, quem responde por qualquer manifestação é a Secopa. A Secopa afirmou, também via assessoria, que está tudo dentro do cronograma.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/38899/visualizar/
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