De acordo com funcionários do Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do setor Cândida de Morais, às 14h o marido chegou de carro no local. Ele teria pegado a mulher nos braços e a entregado para os guardas municipais dizendo que ela tinha levado um tiro no lugar dele.
“Ele contou que foi às vias de fato com um colega, a esposa tentou amenizar a situação e o tiro pegou no rosto dela”, relata o guarda municipal Glécio Benoindo.
Porém, muito abalado, o pai da vítima contou outra versão. “Liguei para ele e ele atendeu dizendo que atirou nela. Aí aconteceu isso. Se ele não quisesse mais ela era só mandá-la embora e não deixar acontecer isso”, lamenta Divino Eterno.
Segundo familiares, depois que o suspeito deixou a esposa baleada na unidade de saúde, ele teria voltado na casa onde aconteceu o crime, pegou o filho de dois anos, levou até a casa de uma irmã e fugiu.
A polícia vai trabalhar com a hipótese de que ele matou a esposa. “Segundo os próprios familiares da vítima, todos foram contundentes em afirmar que ele tinha uma arma e não fazia a mínima questão de esconder. Ele mostrava para os amigos, para os familiares. E segundo informações de algumas pessoas, ele teria envolvimento com o tráfico de drogas”, salienta o delegado de homicídios Hellyton Carvalho.
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