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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Fevereiro de 2014 às 12:29

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O ex-deputado federal Pedro Henry, condenado por envolvimento no escândalo do Mensalão, respondeu à Justiça o pedido de esclarecimento sobre quais trabalhos estaria realizando fora do Centro de Custódia de Cuiabá, a antiga Polinter. Ele cumpre a pena de 7 anos e 2 meses de prisão em regime semi-aberto. 

Segundo o advogado de defesa do ex-deputado, Raphael Arantes, a notificação judicial pedindo informações sobre os empregos de Henry ainda não foi recebida. “Mesmo assim, na sexta-feira passada [31], nós respondemos espontaneamente ao pedido do juiz”, disse. 

Pedro Henry trabalha 6h, no período matutino, no Hospital Santa Rosa e 6h, no período vespertino, no Instituto Médico Legal (IML). 

No último dia 23, a Justiça negou liberação para que o ele pudesse cursar, à noite, faculdade de Fisioterapia em uma universidade particular de Cuiabá e trabalhar, em um segundo emprego, como plantonista de domingo no IML. 

O juiz Geraldo Fidelis, no entanto, decidiu que, se o ex-parlamentar quisesse fazer plantão no IML, deveria fazê-lo em horário compatível com o cumprimento de sua pena, ou seja, de segunda a sexta-feira, em horário comercial. 

Junto com o pedido de esclarecimentos, o magistrado determinou que Henry pagasse em 10 dias a multa de R$ 1,3 milhão imposta pelo Supremo Tribunal Federal. O advogado, no entanto, afirma que o prazo estabelecido só começará a conta a partir da notificação. 

TORNOZELEIRA – Como cumpre pena no semi-aberto, em no máximo dois meses, Pedro Henry terá que usar tornozeleira eletrônica de monitoramento. Isso porque o governo do Estado finaliza o processo de licitação para alugar 5 mil unidades para todos os detentos nas mesmas condições. 

De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, o material custará mais de R$ 1 milhão. “O investimento já estava previsto antes de o Henry ser preso. Nossa proposta é não mais trancar pessoas, mas fazê-las trabalhar e se recuperar”, explicou, acrescentando que dos 10.190 reeducandos, cerca de mil cumprem pena em regime semi-aberto. (TP)





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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