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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Fevereiro de 2014 às 14:06
Por: Lucélia Andrade/Heverton Luiz

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O proprietário do caminhão deixado na pista sem sinalização e que provocou a morte de Paulo Renato Serafini Junior, 23 anos, juntamente com o condutor do veículo se apresentou à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

O acidente aconteceu na madrugada de ontem na Avenida Lions Internacional em Tangará da Serra. Paulo voltava do trabalho bateu na traseira do caminhão, que foi deixado no local após apresentar problemas mecânicos. A vítima morreu na hora.

Após publicação da  matéria, o site e o Facebook da Rádio Pioneira renderam inúmeros comentários de pessoas que passaram pelo local, minutos antes do acidente e viram o caminhão. Houve relatos ainda de um jovem que passou horas antes da colisão e que por pouco também não se tornou uma vítima.

A reportagem da Rádio Pioneira ouviu na manhã desta quinta-feira o proprietário do caminhão que preferiu não se identificar. Ele relatou que o motorista iria descarregar a carga em uma empresa agrícola nas proximidades e parou depois que o veículo apresentou problemas. “Ele me ligou dizendo que o caminhão tinha quebrado e uma roda caído. Fui ao local, chamei um mecânico, que disse que só poderia mexer no caminhão no dia seguinte”, disse.

A partir disto, ele acionou o guincho, mas não havia caminhões disponíveis. “Não tinha como arrastar o caminhão, porque caiu a tração e ele não podia rodar. A carroceria ficou em cima do pneu do eixo traseiro”, conta. Segundo o proprietário, foi feita a sinalização no local com cones e pedras. Os cones inclusive, segundo ele, foram emprestados de um posto de combustíveis na Rua 1. “Passei no posto conversei com o guarda, ele ligou para o patrão dele, pediu dois cones e como garantia deixei o documento de um veículo lá que inclusive ainda está com ele. Sinalizei, botei os triângulos, mato e fomos embora: eu e mais três pessoas”, disse.

O proprietário comentou ainda que ficou sabendo que a Polícia Militar foi até a rodovia, acionou outro guincho que informou que não teria como retirar. “O que aconteceu foi uma fatalidade. Não quero mal para ninguém. Não consigo me concentrar. Orei para a família dele e que o receba em um bom lugar. Tenho um filho de 20 anos, e imagino a dor que estejam sentindo”, relatou.





Fonte: Rádio Pioneira

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