Presidente do Santos volta a ser ameaçado nas redes sociais
O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, voltou a sofrer ameaças pela internet. O grupo denominado “Movimento Popular Acorda Santista” fez uma exigência ao dirigente. Segundo a coligação, o cartola santista deve renunciar ao cargo até o dia 17 de fevereiro, caso contrário terá que assinar a carta de renúncia direto do Hospital Santa Casa, em Santos.
Além de Odílio Rodrigues, o movimento também fez ameaças ao Comitê Gestor santista, ambos através de redes sociais. "Entregue a carta de renúncia no máximo até a próxima reunião do Conselho Deliberativo, no dia 17 de fevereiro, ou a segunda opção será entregar a carta direto do leito da Santa Casa", dizia o texto.
Para se defender de possíveis atos da Polícia, o grupo emitiu uma nota se defendendo e colocando a culpa na cúpula alvinegra, ainda em virtude da negociação de Neymar com o Barcelona. “O Movimento Popular Acorda Santista entende que a Polícia deva prender quem roubou os 40 milhões de euros e não quem se manifesta a favor da moralidade e da transparência num clube de futebol".
Caso
As agressões tiveram início na vitória do Santos por 5 a 1 diante do Corinthians. O presidente Odílio Rodrigues, seus familiares e alguns membros do Comitê Gestor saíam do Estádio da Vila Belmiro rumo ao CT Rei Pelé, em uma van, quando o carro foi cercado pelos santistas, que balançaram o veículo e tentaram quebrar os vidros, arremessando objetos pesados. Seguranças do clube que estavam no local tiveram que intervir, evitando danos maiores.
Durante o ataque os manifestantes pediram a renúncia de Odílio Rodrigues da presidência do Peixe. Após o episódio, os membros do Comitê de Gestão do Santos foram pessoalmente recebidos pelo Delegado Seccional da cidade, Aldo Galeano. Os dirigentes requereram a instauração de inquérito policial, com o objetivo de apurar crimes de incitação à violência, ameaça, delitos contra honra, entre outros.
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