"Lúdio é o candidato com condições de derrotar Taques" Na avaliação do presidente do PMDB de Cuiabá, petista vai crescer
O presidente do PMDB em Cuiabá, Clóvis Cardoso (PMDB), defendeu a candidatura do ex-vereador Lúdio Cabral (PT) a governador, nas eleições deste ano.
Na avaliação do peemedebista, Lúdio é o nome da base governista com condições de derrotar o pré-candidato da oposição, o senador Pedro Taques (PDT).
A aliança encabeçada por Taques engloba partidos de oposição ao Governo de Silval Barbosa (PMDB). Muitos deles também são oposição ao Governo Federal.
“Nas pesquisas, Lúdio está subindo em Cuiabá e logo ultrapassará Taques. E no interior, o senador não tem quem faça campanha para ele. Hoje, Lúdio é o candidato com condições de derrotar o Taques. O cenário se modificou quando ele fez o anúncio que poderia ser candidato a governador”, disse o presidente do PMDB em Cuiabá.
"Nas pesquisas, Lúdio está subindo em Cuiabá, e logo ultrapassará Taques. E no interior, o senador não tem quem faça campanha para ele"
O petista é um dos nomes que serão avaliados em pesquisa qualitativa encomendada pela aliança de nove partidos que pretendem montar um palanque governista nas próximas eleições – PMDB, PT, PSD, PR, PROS, PC do B, PP, PRB e PSC.
A pesquisa deve ficar pronta no começo de março próximo.
Pesquisa
Além de Lúdio, o PT indicou o juiz federal Julier Sebastião da Silva para ser avaliado. O PMDB indicou o conselheiro Antônio Joaquim para a pesquisa - mas, em nota, ele anunciou que desistiu do projeto -, enquanto o PSD indicou o vice-governador Chico Daltro (PSD).
O PP apontou o produtor rural Eraí Maggi, e o PR incluiu o nome do pecuarista Maurição Tonhá.
A aliança ainda está em fase de discussão inicial, e ainda pairam muita dúvidas sobre a continuidade dela – especialmente com relação ao PR, que “flerta” com a oposição, mesmo estando na situação e sendo um dos maiores partidos da máquina governamental.
Alguns partidos, porém, garantem que estão definidos. PMDB e PT já decidiram caminhar juntos nas eleições deste ano em Mato Grosso, seguindo a aliança nacional que dará sustentação à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Outras duas siglas que já fecharam apoio a Dilma são o PC do B e o PSD, e os quatro partidos devem continuar juntos no Estado.
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