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Sábado - 08 de Fevereiro de 2014 às 15:21

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Ainda sem partido e ensaiando uma candidatura ao governo do Estado, o juiz federal Julier Sebastião da Silva se reuniu na sexta-feira (7) com o governador Silval Barbosa (PMDB). Também nesta semana, o magistrado já havia conversado com o secretário-geral do PSD, o deputado estadual José Riva. 

Em ambas as oportunidades, Julier teria reforçado sua intenção de disputar o pleito deste ano. Para isto, ele busca apoio das legendas que fazem parte da base aliada aos governos Silval e Dilma (PT). 

Apesar da aparente tentativa de manter os partidos por perto, Julier também já teria deixado claro que só tomará uma decisão sobre deixar ou não a toga no final de março, o mais próximo possível do limite concedido pela Justiça Eleitoral para magistrados que pretendem pleitear cargos eletivos. 

Julier recebeu convites de vários partidos, mas a maioria das relações esfriou depois que ele se viu envolvido na operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal, que apura fraude contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública. 

O PCdoB e o PT são as únicas legendas que permaneceram mantendo diálogo com o juiz. O presidente da sigla comunista, Aislan Galvão, diz que a sigla trabalha para tentar antecipar a decisão de Julier. 

O PT, por sua vez, está convicto que o juiz será candidato ao governo pela legenda. Ainda assim já anunciou a possibilidade de lançar o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT) ao cargo. 

Conforme o presidente estadual, William Sampaio, os petistas apresentarão o quadro regional – no qual o nome de Julier está incluso - à cúpula nacional na próxima segunda-feira (10), durante o encontro que marcará o aniversário de 34 anos de fundação da sigla. 

Na oportunidade, Sampaio deve apresentar à presidente Dilma Rousseff as reais possibilidades de ter ou não Julier no partido, além da segunda via, com Lúdio Cabral. O ex-vereador, por sua vez, também deve participar do encontro. 

Mesmo com o prazo apertado para a definição, o presidente do PT diz que não vai cobrar de Julier uma resposta rápida. Ressalta que ainda tem muito tempo para trabalhar o nome de um candidato, já que o período eleitoral só se inicia em julho. 

Conforme Sampaio, não adianta ter pressa. Ele avalia que a oposição se antecipou no lançamento o senador Pedro Taques (PDT) como candidato ao governo, mas que, até o momento, o projeto não saiu do lugar, tendo em vista que o grupo ainda busca resolver conflitos internos com os partidos que fazem parte da aliança. 

No caso de Julier, ele pontua que, mesmo com a definição, o magistrado só deve ser confirmado como candidato depois de um entendimento da direção nacional de todas as legendas que compõem o governo Dilma. (TA)





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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