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Domingo - 09 de Fevereiro de 2014 às 20:28

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Se confirmada a aliança pretendida pelo deputado estadual José Riva, secretário-geral do PSD, Mato Grosso deve ser o único Estado do país onde PT e DEM dividirão o mesmo palanque. Por enquanto, as duas legendas seguem de lados opostos, mas a possibilidade não é descartada. 

Riva afirma que tem conversado com o senador Jayme Campos (DEM) na tentativa de atrair o DEM para o grupo que hoje comanda o governo do Estado. Neste caso, o democrata seria uma espécie de “plano B”, caso o governador Silval Barbosa (PMDB) decida terminar o mandato, ao invés de se candidatar ao Senado. 

Na concepção da base governista, Jayme faz parte da segunda “chapa dos sonhos”, considera o cenário mais ideal, depois do que tem o senador Blairo Maggi e o governador como candidatos ao comando do Paiaguás e ao Senado, respectivamente. 

Nela, as vagas majoritárias seriam preenchidas pelo ex-vereador Lúdio Cabral ou o vice-governador Chico Daltro, ao governo do Estado, e por Jayme como candidato ao Senado. 

O senador já teria, inclusive, ido a Brasília conversar com o presidente nacional da legenda, Agripino Maia (DEM), na tentativa de conseguir uma liberação para se aliar a um grupo que deve apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso. 

Nacionalmente, o DEM deve apoiar a eleição do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) ao governo federal. No Estado, até agora, a legenda foi liberada para trabalhar uma aliança com o senador Pedro Taques (PDT), que já deu garantias que abrigará o tucano em seu palanque. 

A possibilidade de o DEM se unir à base governista pode se confirmar caso o PR decida mesmo por uma aliança com o PDT. O prefeito Mauro Mendes (PSB) tem trabalhado junto aos republicanos na tentativa de levá-los para o palanque de Taques. 

Acontece que a aliança entre o PR e Mato Grosso Muito Mais (PDT, PSB, PPS, PV, PSDB e DEM) poderiam atrapalhar os planos de Jayme à reeleição. Nos bastidores, comenta-se que se isso ocorrer a vaga de senador na chapa de Taques seria do deputado federal Wellington Fagundes (PR). 

O cenário tem grandes possibilidades de se confirmar. Além da proximidade de Mendes com o secretário-geral do PR, deputado Emanuel Pinheiro, Taques estaria bem disposto a ter o senador Blairo Maggi ao seu lado no pleito. 

Dentro do PT, todavia, a possibilidade de ter o DEM como aliado não é cogitada. Integrantes da cúpula do partido já anteciparam que a prioridade é fazer um palanque forte para Dilma no Estado e que esse plano não inclui os democratas. 

Já Riva, diz que vai tentar esgotar as possibilidades de diálogo neste sentido. O deputado tem proximidade com os Campos e afirma fazer questão de ter um palanque forte nas eleições deste ano. (TA)





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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