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Segunda - 10 de Fevereiro de 2014 às 01:55
Por: Glaucia Colognesi

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O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) emitiu nota à imprensa em claro repúdio às criticas feitas pelo relator da CPI da Telefonia na Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB). O parlamentar afirmou, recentemente na mídia, que falta cooperação das entidades nacionais do setor com as investigações feitas no Estado.

Conforme Maluf, o descaso do Governo e destas instituições federais em atender as solicitações da CPI, aliado à disparidade de dados apresentados pelo Governo, estão travando os trabalhos da Comissão. Por isso, a CPI - que começou em junho do ano passado e deveria ser concluída em março - pode precisar de mais 60 dias de prorrogação.

Na nota, o SindiTelebrasil desmente que haja omissão da sua parte e insinua que os parlamentares estão fazendo do assunto um palanque eleitoral. Vale lembrar, que em outubro a grande maioria dos deputados vai disputar a reeleição e precisa estar em evidência para serem lembrados nas urnas. 

A entidade sindical garante que tem respeitado a CPI e que vê neste trabalho a oportunidade de discutir melhorias no setor em todos os aspectos. Por isso, o sindicato assegura que as empresas comparecerão nas datas marcadas para as oitivas e levarão todas as informações disponíveis para esclarecer os fatos. "Antes mesmo das oitivas, as prestadoras entregaram quantidade significativa de dados requeridos pela CPI", pontua na nota. 

O SindiTelebrasil também insinua que se a CPI está travada é por falta de organização de seus próprios membros. "As datas primeiramente indicadas pela assessoria da CPI para os dois dias de depoimentos das empresas haviam sido 18 e 25 de fevereiro, já que no dia 11 ocorreria a oitiva da Anatel. (...) Como a Anatel comunicou a indisponibilidade de seus representantes para o dia 11, a assessoria da CPI consultou as prestadoras no sentido de antecipar suas participações. No entanto, verificou-se também um problema de agenda de boa parte dos diretores das empresas, uma vez que no dia 11 há atividades simultâneas em outras CPIs, sem contar outros compromissos importantes previamente agendados", diz trecho da nota.

Eis, abaixo, a íntegra da nota:

A propósito das matérias jornalísticas sobre as oitivas das prestadoras de serviços de telefonia na CPI da Telefonia da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o SindiTelebrasil esclarece que: 

- As empresas comparecerão nas datas afixadas pela CPI, e levarão todas as informações disponíveis para esclarecer as questões colocadas pela Comissão, com disposição para transformá-la numa oportunidade de discutir melhorias em todos os aspectos. Antes mesmo das oitivas, as prestadoras entregaram quantidade significativa de dados requeridos pela CPI;

- Essa tem sido, e sempre será, a postura do setor na CPI da Telefonia do Mato Grosso e demais estados: estar à disposição das Casas Legislativas, mantendo um ambiente de diálogo respeitoso;

- As datas primeiramente indicadas pela assessoria da CPI para os dois dias de depoimentos das empresas haviam sido 18 e 25/fev, já que no dia 11 ocorreria a oitiva da Anatel. Essas datas foram, inclusive, confirmadas pelos parlamentares durante a oitiva do SindiTelebrasil, no último dia 4/fev;

- Como a Anatel comunicou a indisponibilidade de seus representantes para o dia 11, a assessoria da CPI consultou as prestadoras no sentido de antecipar suas participações. No entanto, verificou-se também um problema de agenda de boa parte dos diretores das empresas, uma vez que no dia 11 há atividades simultâneas em outras CPIs, sem contar outros compromissos importantes previamente agendados. Assim sendo, foram mantidas as datas originais para as oitivas das prestadoras (18 e 25/fev);

- O SindiTelebrasil e as prestadoras reiteram seu compromisso e respeito junto à CPI e à Assembleia Legislativa do Mato Grosso.

SINDITELEBRASIL





Fonte: RD News

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