Budista é morta e queimada em público na Tailândia Bilhete deixado sobre o corpo diz que se trata de uma vingança
Uma budista de 28 anos foi assassinada e teve o corpo queimado em público na Tailândia, informou nesta segunda-feira (10) a imprensa local. O episódio ocorreu na cidade de Pattani, no extremo sul do país e onde, em 2004, uma guerrilha separatista de rebeldes muçulmanos provocou a morte de 5,9 mil pessoas.
Os autores do crime deixaram sobre o corpo da vítima um bilhete dizendo que se tratava de vingança pela morte de três crianças muçulmanas na semana passada.
— Essa é a nossa recompensa pelas nossas três crianças mortas pela sua gente. Mataremos todos enquanto seu povo continuar vivendo na nossa terra, afirma o bilhete.
O assassinato ocorreu enquanto a mulher, esposa de um oficial de polícia local, fazia compras em um supermercado. O corpo foi queimado diante de várias pessoas. Há exatamente uma semana, três crianças de 3 anos, 5 anos e 9 anos foram mortas na frente da casa de seus pais, muçulmanos.
Os rebeldes separatistas acusam as autoridades tailandesas de serem responsáveis pelo crime. Na Tailândia, cerca de 87% da população é praticante do budismo, enquanto 6,5% são muçulmanos. No entanto, nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat, a porcentagem de budistas chega a 97%, o que faz os locais serem palco de confrontos há décadas.
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