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Policia MT
Terça - 11 de Fevereiro de 2014 às 08:43
Por: Adamastor Martins de Oliveira

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Realidade que precisa ser combatida, acerto de contas envolvendo entorpecentes vem encurtando a vida de nossa juventude
Realidade que precisa ser combatida, acerto de contas envolvendo entorpecentes vem encurtando a vida de nossa juventude

A adolescente Débora Neves Cavalcante, de 15 anos, foi executada com um tiro na nuca quando caminhava na Avenida dos Trabalhadores, próximo da ponte entre o CPA III e o Planalto em Cuiabá. Testemunhas disseram que um rapaz de camisa vermelha e branca se aproximou e atirou na cabeça da garota, que morreu no local. O assassinato ocorreu, anteontem, por volta das 20h30, quando a menina retornava para sua residência. 

Segundo policiais, a garota era namorada do jovem conhecido como “Joabe do Planalto” e o assassinato seria vingança contra o rapaz. Joabe é suspeito de ter matado o jovem Maxsuel Siqueira de Oliveira, de 23, executado a tiros na quinta-feira no ponto final do bairro Planalto. 

Os policiais imaginam que, para o autor do crime, matar a namorada do suspeito, seria uma forma de vingar a morte do jovem, que residia no bairro Altos da Glória e estava passeando pelo Planalto. 

PMs que registraram o assassinato de Débora fizeram buscas no bairro Novo Mato Grosso, por onde o suspeito tinha fugido, mas não o localizaram. A delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa colocou uma equipe para atuar no caso. 

As investigações do assassinato de Maxuel apontam para um acerto de contas envolvendo entorpecentes, uma vez que Joabe é considerado um dos traficantes mais fortes do Planalto. 

Testemunhas disseram que dois ocupantes de um Celta preto se aproximaram e o que estava no banco do passageiro atirou cinco vezes e acertou três. Em seguida, fugiram em alta velocidade. 

Na ocasião, os policiais foram até a casa de Joabe, mas não o localizaram. O automóvel seria de um amigo dele também desaparecido. O suspeito seria alguém ligado a um traficante do bairro. 

Maxsuel respondia processo por tráfico de entorpecentes e já tinha sido denunciado em novembro, pelo Ministério Público Estadual. Ele havia sido preso no dia 26 de outubro do ano passado com seis trouxinhas de pasta base de cocaína no bairro Altos da Glória onde residia. 





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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