Motorista de ônibus atropela aposentada no Parque do Lago
A aposentada Maria de Lourdes Almeida Matos, de 74 anos, morreu pouco depois de ter a perna esquerda esmagada e a direita parcialmente atingida pelo pneu de um ônibus da União Transportes, em Várzea Grande.
O acidente ocorreu no cruzamento da Avenida São Gonçalo com a rua Júlio de Brito, no bairro Parque do Lago, região do Grande Cristo Rei na tarde de anteontem.
De acordo com as primeiras informações apuradas, o motorista arrancou com o coletivo no momento em que a idosa subia os degraus da porta traseira do veículo. Ela caiu e foi atropelada.
Algumas pessoas que estavam no ponto do ônibus teriam começado a gritar com o motorista, que parou o coletivo e aguardou a chegada de socorro. A aposentada chegou a ser socorrida e levada para o Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, onde deu entrada em estado grave.
Ainda em choque, a filha de dona Maria, Lucilei Almeida, disse que sabe pouco sobre o acidente, mas quer resposta para o que aconteceu. E afirmou que irá até o local em busca de informações. A expectativa dela é de encontrar alguém que tenha testemunhada a ocorrência e esteja disposto a contribuir para o esclarecimento da morte.
Conforme Lucilei, dona Maria, apesar da idade avançada, era uma pessoa saudável e ativa, que costumava utilizar o transporte coletivo para se locomover entre Cuiabá e Várzea Grande. Para ela, não há dúvida que a mãe morreu por uma imprudência do motorista.
João de Souza, 63 anos, que dirigia o ônibus, disse que não sabe ao certo como aconteceu. “Foi horrível ver que atropelei uma pessoa e vê-la ferida no chão”, relatou. “Não gostaria que ninguém, nenhum colega meu, passasse pelo que estou passando”, completou.
Motorista de ônibus há mais de 20 anos na Grande Cuiabá, Souza assegura que nunca havia se envolvido em acidente de trânsito durante o trabalho. Na União Transporte, segundo ele, trabalha há apenas quatro meses.
O advogado da União Transporte, Marcos Avalone, se referiu ao acidente como “uma fatalidade”. Ele disse que a empresa também quer resposta e está apurando o que aconteceu paralelamente às investigações da polícia.
Avalone informou que a empresa dispõe de seguro para passageiros que estão dentro e fora do coletivo e que ofereceu assistência à família de dona Maria Matos.
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