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Policia MT
Sábado - 15 de Fevereiro de 2014 às 07:18

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Ex-secretário, conhecido como “Antonio Cartucheira”, também tinha hábito “espiar” vizinhas

Policiais civis prenderam o ex-secretário de Planejamento da Prefeitura de Novo Santo Antonio (cidade a 1120 quilômetros ao norte de Cuiabá) Antônio Ferreira Brito, 37, conhecido por “Antônio Cartucheira”. Ele é acusado de estuprar uma menina de 11 anos, no município. O crime foi denunciado em dezembro de 2013, pelo pai da menina. 

A prisão ocorreu anteontem, após ter a prisão preventiva decretada pela Comarca de São Félix do Araguaia. Ele foi preso em sua própria residência. Ele havia deixado o cargo de secretário de planejamento da Prefeitura de Novo Santo Antonio recentemente. 

Segundo o delegado Rogério Ferreira, em dezembro, o ex-secretário teve a prisão decretada, ficou um mês foragido, e depois conseguiu a revogação do mandado. O delegado, no entanto, entrou com outro pedido de prisão preventiva deferido agora, após juntar mais provas contra o acusado. 

Os laudos de exame de corpo de delito concluíram que a vítima passou por conjunção carnal e atos libidinosos conforme tinha alegado em suas declarações. Contra o secretário pesam também depoimentos de testemunhas. A vítima já havia reclamado para uma colega de escola que o suspeito costumava esperar seu pai, que é vizinho dele, sair de casa para ir até sua residência, onde ele “puxava sua blusa da menor e apalpava seus os seios, isso desde os quando ela tinha 8 anos de idade”, relatou a menina. 

Outro depoimento dá conta que suspeito tinha o hábito de ficar escondido para observar as vizinhas, enquanto elas trocavam de roupa ou tomavam banho. Os policiais acreditam que possam haver mais vítimas e a com a prisão dele, deverão procurar a Delegacia. 

Para o delegado a prisão é um passo importante na manutenção da ordem pública através da prevenção da prática de novos crimes pelo suspeito e no sentido de encorajar eventuais vítimas a denunciar outros casos. 

“Isso demonstra que a Polícia e a Justiça estão atentas e que nos crimes contra dignidade sexual a palavra da vítima vale muito, independentemente do crime ter ocorrido há dias, meses ou anos, e de haver ou não testemunhas dos fatos”, destacou.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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