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Domingo - 16 de Fevereiro de 2014 às 13:32

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Embora ainda não confirme abertamente pré-candidatura ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT), está com discurso afiado para enfrentar as urnas neste ano. Como oposição ao governo Silval Barbosa (PMDB), o pedetista fez questão de acentuar as críticas que já vem fazendo há meses à gestão. Um dos principais alvos é o pacote de obras para a Copa do Mundo,  que tem provocado a indignação de boa parte da população cuiabana por conta de atrasos, transtornos e gastos considerados exorbitantes.

Taques observa que o Estado fez financiamento de R$ 1,6 bilhão para executar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que, conforme o próprio governador Silval, tem previsão para ser entregue somente em dezembro deste ano – 6 meses após o mundial. “Muitos falavam que ficaria pronto para a Copa e agora está aí, depois da porta arrombada vão querer colocar tranca”, disse, em entrevista ao Grupo RDNews, se referindo ao gasto bilionário.

Para o senador, os que prometiam o VLT, inclusive durante campanha eleitoral, mentiram para o cidadão e, portanto, são incompetentes por não saber quando uma obra iniciará e terminará. Além disso, se atenta ao fato do governo estadual ter contraído empréstimo R$ 1,5 bilhão para MT Integrado, projeto considerado importante pelo parlamentar, e ainda R$ 480 milhões para 16 quilômetros de ponte. A tendência é que o próximo governador “herde” os débitos.

Ele também criticou os viadutos e trincheira já inaugurados por Silval. Alguns apresentaram problemas após a liberação ou já na fase final, como o viaduto da UFMT e o da Sefaz. “Isso mostra mais uma vez a incapacidade de tirar projetos do papel”. O pré-candidato reforça que Copa do Mundo não se trata apenas de mobilidade urbana, mas que significa legado para a população. “Mato Grosso pode ter perdido uma oportunidade de se mostrar ao mundo”, lamenta.

A divulgação de Cuiabá como uma das 12 sedes da Copa aconteceu em maio de 2009, ou seja, há quase 5 anos. Agora, a cerca de 120 dias para os jogos, o senador acredita que o mundo deve conhecer uma cidade alegre e bonita. “A não ser que nós possamos fazer pinturas naqueles tapumes, pintar violas de cocho, peixes e cajus, porque estão muito feios”. 

Sustenta que torce para o sucesso do mundial, mas que não pode abrir mão da postura fiscalizadora. “Não sou vaquinha de presépio. Algumas pessoas gostam de bonequinhos para controlar, eu entendo que um senador da república deve sim fazer críticas e elogiar quando necessário, mas preciso pontuar o que está acontecendo”, finaliza.





Fonte: RD News

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