Leitão diz que definição de alianças iniciam após o carnaval
O presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, afirmou que as reuniões para tratar de alianças continuam ocorrendo. No entanto, apontou que as definições devem acontecer somente após o carnaval (primeira semana de março). “A nossa articulação é a de tentar aglutinar o maior número de partidos possíveis. Temos um grupo de oposição e após o carnaval começa a se fechar de forma direta e definitiva o que vai acontecer este ano”.
O tucano afirmou que várias conversas estão ocorrendo apenas com os partidos que fazem parte do bloco de oposição ao governo estadual e federal. Por enquanto, prefere não adiantar detalhes, já que tudo ainda está em conversação. O caminho mais provável do partido é fechar com o projeto ao governo do Estado liderado pelo senador Pedro Taques (PDT).
Segundo ele, o principal objetivo do PSDB é montar um palanque forte para o presidenciável Aécio Neves em Mato Grosso. E isso passa também por apontar um nome forte da legenda para compor a chapa majoritária. Leitão afirmou que este é um debate que pode se estender após a formalização das alianças e ser definida somente antes das convenções, ou seja, em junho.
Conforme Só Notícias já informou, o PSDB está, momentaneamente, no grupo de oposição liderado pelo senador pedetista, assim como o DEM. Os democratas não abrem mão de indicar o senador Jayme Campos à reeleição. No entanto, a principal ameaça a este projeto é a aproximação de Taques com o PR, do senador Blairo Maggi. Este partido tem como pré-candidato ao Senado, o deputado federal Wellington Fagundes. Além disso, o PTB que também está próximo de Taques pretende lançar Serys Slhessarenko ao posto. Ou seja, seriam três candidatos para apenas uma vaga, já que se dois candidatos ao mesmo posto em uma mesma chapa poderia fazer o grupo perder força.
Por outro lado, o advogado Maurício Magalhães oficializou ao presidente do diretório de Cuiabá, Carlos Avalone, sua disposição de disputar a pré-candidatura ao governo do Estado pelo PSDB, reforçando o palanque do presidenciável tucano. “Cabe a mim, viabilizar minha candidatura, sendo que para isto, pedi autorização do meu partido para disputar e vou buscar agora demonstrar que é possível resgatar os compromissos do nosso partido com Mato Grosso e o Brasil tanto internamente como externamente”, disse Maurício.
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