Segundo Maurício, Labex não sofrerão interferências no trabalho e continuarão sob gestão da empresa no Brasil
Orientação é intensificar atuação no exterior, diz presidente da Embrapa
Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 11 de outubro, o novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, destacou as prioridades da sua gestão. Entre elas, a orientação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, para intensificar a atuação internacional da empresa. Lopes será empossado pelo ministro na próxima segunda-feira, 15 de outubro.
“A orientação do ministro foi clara quanto a atuação internacional da Embrapa, de que devemos intensificá-la”, afirmou Maurício Lopes, destacando ainda que os treinamentos de profissionais da empresa em outros países permitiram que o Brasil mantivesse estreitas relações com pesquisadores no exterior. De acordo com ele, a cooperação técnica internacional é importante para desenvolver pesquisas voltadas ao aumento da produtividade no campo.
Ainda segundo Maurício, os Laboratórios Virtuais da Embrapa no Exterior (Labex) não sofrerão interferências e os trabalhos desenvolvidos nesses locais continuam sob a orientação da empresa no País. “A Empresa no exterior servirá para dar mais agilidade, mas os Labex seguem com o fluxo normal a partir da gestão no Brasil”.
A necessidade de consolidação do processo de inteligência estratégica – para antecipar problemáticas e resolvê-las de forma planejada – e da continuidade de desenvolvimento dos mais de mil projetos de pesquisa em andamento também foram ressaltados. Outros aspectos serão a busca por inovações para o setor sucroenergético e a análise de espécies que podem ser utilizadas no futuro como fontes alternativas de energia, além do monitoramento por satélite das áreas com atividades agropecuárias para ajudar a compreender melhor a base de recursos naturais brasileiros.
A Embrapa possui um orçamento para 2012 de R$ 2,118 bilhões e conta com um quadro de 9,7 mil funcionários, sendo 2,4 mil pesquisadores. Em 2011, a empresa teve 70 patentes requeridas, 120 cultivares registradas, 472 contratos de transferência de tecnologia e lucro social de R$ 17,9 bilhões.
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