Obra paralisada de escola vira criadouro de animais em Barra do Bugres
Há exatamente um ano o deputado estadual Ezequiel Fonseca, presidente regional do PP, tem cobrado junto à Secretaria de Estado de Educação o término da construção da nova Escola Estadual 15 de Outubro, no município de Barra do Bugres (168 km de Cuiabá). Na semana passada, o parlamentar esteve no local e se deparou com a obra paralisada. Atualmente, o local está sendo utilizado como criadouro de animais.
A unidade escolar está localizada no bairro Maracanã e conta com aproximadamente 1,5 mil alunos do EJA – Educação de Jovens e Adultos. O atual prédio onde funciona a escola, construído há mais de 25 anos, não possui estrutura suficiente para atender os alunos. O deputado conta que a cozinha é improvisada, falta de refeitório e os banheiros são adequados.
“Essa construção iniciou há aproximadamente três anos e nenhuma providencia foi tomada, verificamos total abandono. Vários animais estão sendo criados no local. É inadmissível essa situação”, justificou. Fonseca observa que parte da unidade educacional antiga foi construída com recursos da comunidade. “Essa escola tem 25 anos, na época sete salas foram construídas com recursos da comunidade e com o recurso emergencial da Seduc”.
Nesta semana, o deputado também criticou a morosidade da SEDUC na construção da Escola Estadual Mário Duilio Evaristo Henry no Distrito Vila Sadia, em Cáceres. A obra do Governo Federal em parceria com o Governo Estadual no valor de R$ 1.449.193,18, teve início na data de 21 de setembro de 2010, com prazo para finalização na data de 21 de setembro de 2011. Porém, conforme verificado pelo parlamentar, a construção da escola ainda se encontra inacabada.
Na época a coordenadora da Superintendência da Gestão Escolar, Alcimara Ataídes da Costa alegou que a empresa Halus Engenharia LTDA. foi a vencedora da licitação. No entanto, após iniciar a construção abandonou a obra alegando incapacidade financeira. Segundo ela, a assessoria jurídica da Seduc tinha encaminhado o processo para a PGE/Sub Procuradoria Geral Administrativa, para que um parecer fosse apresentado com o intuito de dar continuidade à construção da escola, após novo processo licitatório.
Professor e defensor da educação no Estado, Ezequiel Fonseca lembrou que os maiores prejudicados são os estudantes. “Não podemos admitir que uma obra de tamanha importância fique nessa situação, não vou aceitar tamanho descaso”.
Comentários