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Copa 2014
Quarta - 26 de Fevereiro de 2014 às 12:41

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Ilustração/Reprodução

As autoridades estão cada vez mais preocupadas com a falta de proficiência em inglês dos profissionais da Copa do Mundo. O governo vem enfrentando dificuldades para encontrar pessoas que falem fluentemente o idioma para auxiliar nas tarefas durante o Mundial. Cuiabá é um dos locais com maior escassez deste tipo de trabalhadores.

Segundo o presidente da Braz-Tesol - a maior associação de professores de inglês do País -, Marcelo Barros, a empresa responsável por contratar motoristas para acompanhar as delegações sofre para encontrar profissionais bilíngues na capital mato-grossense: “O caso mais emblemático é o de Cuiabá. Estão até cogitando encher um ônibus de motoristas de São Paulo e mandar para lá”, disse ao Estadão. Segundo Barros o salário para estes profissionais pode chegar até R$ 12 mil líquidos por 45 dias trabalhados.

O Índice de Proficiência em Inglês apontou que o Brasil tem proficiência baixa em inglês e ficou em 38º lugar do ranking de 60 países. O estudo é feito pela Education First, uma rede de escolas de idiomas e programas de intercâmbio presente em 55 países.

O gerente acadêmico da Cultura Inglesa, Vinícius Nóbrega, ressaltou que as ações deveriam ter acontecido há muito tempo e não apenas um ano, ou meses antes do evento: “Ninguém vai aprender inglês para a Copa, isso não existe. O inglês varia de acordo com a realidade de cada um. Não há boas iniciativas institucionais e a população não está mobilizada para estudar inglês".

O governo tem feito várias iniciativas neste rumo. Profissionais de diversas áreas têm recebido cursos básicos do idioma para o Mundial de 2014. Porém, como dito por Vinícius, as ações só começaram a acontecer restando pouco tempo para o início do torneio.





Fonte: Olhar Copa

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