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Policia MT
Quinta - 27 de Fevereiro de 2014 às 07:28

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Acusado de matar a amante, Ana Cristina Wommer, de 24 anos, em agosto de 2010, o ex-policial militar Claudemir de Souza Sales, sentou no banco dos réus ontem no Tribunal do Júri de Cuiabá. À época, Ana Cristina estava grávida de 8 meses. O casal tinha uma relação extraconjugal. O corpo de Ana Cristina e o feto foram encontrados às margens da BR-364, na saída para Rondonópolis. 

O advogado criminalista Waldir Caldas, atua na defesa do réu. Segundo ele, não há provas suficientes para incriminar Claudemir. “Ele nega que tenha matado Ana Cristina. Apesar de terem comprovado a existência de sangue no carro do Claudemir, ele afirma que não matou a jovem”, disse. 

Waldir sustenta que o réu encontrou com a vítima na manhã do dia do crime, conversaram próximos ao Centro Comunitário e depois se despediu de Ana Cristina. Em seguida, o réu foi para uma festa na região de Várzea Grande. O advogado sustenta ainda, com bases nos dados telefônicos de Claudemir, que o mesmo não teria o tempo de fazer o que fez, e ainda chegar à festa no período da manhã. “Ele saiu de casa 7h26 e chegou à festa 9h51. Não daria tempo dele ter matado, deixado o corpo na BR-364 e ido para a festa”, completa. 

A morte foi causada por uma asfixia, mas segundo Waldir, no laudo diz que poderia ter sido ou não por meio de estrangulamento, sufocação e natural. “Não há elementos para confirmar a morte. Por isso, o laudo não é conclusivo”, disse. O exame de DNA mostrou que o militar não era pai da criança. 

O júri teve início na manhã de ontem, mas até o fechamento da edição a sentença da juíza Mônica Catarina Perri não havia sido proferida.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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