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Cidades/Geral
Quinta - 11 de Outubro de 2012 às 13:12

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O Brasil é uma potência na produção mundial de alimentos e para dar maior agilidade nas transações comerciais entre os países que fazem parte da Convenção Internacional de Proteção Vegetal da Organização das Nações Unidas para a Agricultura (CIPV/FAO) o Governo quer ampliar as discussões sobre o uso da Certificação Eletrônica, especialmente quanto aos impactos que o atendimento dos requerimentos fitossanitários causam no comércio internacional de vegetal e seus produtos.

Para discutir essa ferramenta,  o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a FAO, com o apoio do Governo do Espírito Santo (ES), realizarão entre os dias 19 e 22 de novembro, em Vitória, o 2º Workshop Internacional de Certificação Eletrônica. Já confirmaram presença representantes governamentais de mais de 100 países.

O workshop servirá para discussão de medidas que ao serem implementadas darão maior agilidade ao comércio entre os países que fazem parte da FAO, quanto aos aspectos fitossanitários. A programação é bastante abrangente, com especialistas e técnicos da área discutindo questões que vão desde a utilização de um único padrão mundial para a certificação fitossanitária eletrônico, até a importância do uso da certificação para a redução do potencial de documentação fraudulenta.

“O ministério se antecipa a essa discussão com vistas a dar maior agilidade nos seus processos. Com a certificação eletrônica, aumentaremos a segurança na transmissão das infromações entre os organismos nacionais de proteção vegetal visando a certificação fitossanitária desses produtos”, explicou o diretor do departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, Cósam Coutinho. Segundo ele, o Governo brasileiro estuda a implantação de um projeto piloto, em parceria com o Governo holandês, para a implementação da certificação eletrônica entre os países, uma vez que mais de 70% do que o Brasil exporta para a Europa (de material vegetal) ingressa no continente pelo porto de Roterdam, na Holanda, para depois ser distribuído.

Entre as vantagens da utilização da CE, Coutinho destaca, por exemplo, a redução de atrasos no recebimento de substituição de Certificado Fitossanitário; a maximização do investimento com base em iniciativas já em curso; a redução de dados e funções de validação por ganhos de pessoal ( ONPV) do pessoal, ou seja em termos de eficiência, vai melhorar a segurança na transmissão de documentação certificado (eletrônico contra papel); melhorar a logística e o planejamento para a chegada e saída de vegetais e produtos vegetais na alfândega que terão folga fitossanitárias.






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