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Sexta - 28 de Fevereiro de 2014 às 10:17

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Professora Ana Maria di Renzo deve concorrer à Reitoria da Unemat com apoio do grupo de Adriano e que vem administrando a instituição há mais de 10 anos
Professora Ana Maria di Renzo deve concorrer à Reitoria da Unemat com apoio do grupo de Adriano e que vem administrando a instituição há mais de 10 anos

Acadêmicos da Universidade do Estado (Unemat)  voltam às aulas no próximo dia 10 e já vão se deparar com a campanha para eleição da Reitoria para mandato de 4 anos. Em meio a essas articulações, deixa o comando da instituição o professor Adriano Silva, que vai concorrer a deputado estadual pelo PP. Tem até 4 de abril, seis meses antes do pleito, para oficializar o afastamento. O vice Dionei José da Silva passa a ser reitor para concluir o mandato até o final do ano e, pelo Estatuto, fica impedido de tentar a reeleição.

A briga pela Reitoria movimenta os bastidores, afinal, tem direito a voto quase 20 mil eleitores. São cerca de 18 mil alunos, 1,1 mil professores e 620 servidores técnicos administrativos. A eleição é paritária, com peso de um terço para cada segmento (professores, alunos e técnicos). Vence quem atingir mais de 50% dos votos. O salário de reitor não é dos melhores. É incorporado ao subsídio que já recebe como integrante dos quadros da Unemat apenas R$ 3,7 mil pela função de comando.

E quem devem ser os candidatos? Este Blog apurou que, do grupo de Adriano, se destaca Ana Maria di Renzo, há 27 anos professora da Unemat. O mais cotado para vice da chapa é Ariel Lopes, do campus de Tangará da Serra. Pelo bloco de oposição não surgiu nenhum interessado a encarar a eleição. Edna Sampaio, que disputou em 2010 e ficou em segundo lugar, perdendo para Adriano, não demonstra interesse. O grupo situacionista dirige a Unemat há quase 20 anos. Vem desde Arnold Rieder, passando por dois mandatos de Taisir Karim e agora sob Adriano.

A Unemat, que faz parte da estrutura da máquina estadual e é vinculada à secretaria de Ciência e Tecnologia, detém uma grande estrutura. Possui orçamento anual de R$ 200 milhões e oferece 60 cursos regulares, fora as modalidades diferenciadas, com campus em 13 municípios. Além da sede em Cáceres, está presente em Pontes e Lacerda, Cáceres, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Diamantino, Nova Mutum, Juara, Sinop, Colíder, Alta Floresta, Alto Araguaia, Nova Xavantina e Luciara.





Fonte: RD News

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