PP anuncia adesão na terça-feira
Ao que tudo indica, a pré-candidatura do empresário Eraí Maggi (PP) ao governo do Estado caiu por terra. O Partido Progressista (PP) deve anunciar na próxima terça-feira (4) sua adesão ao Movimento Mato Grosso Muito Mais, que apoia o senador Pedro Taques (PDT) ao comando do Palácio Paiaguás.
A informação é do deputado estadual Zeca Viana, presidente do PDT em Mato Grosso. “Já está quase tudo definido para isso. Na reunião de terça-feira devemos apenas bater o martelo”, diz.
A legenda progressista faz parte da base de apoio à atual gestão estadual e o nome do empresário Eraí Maggi está entre os que serão avaliados na pesquisa qualitativa encomendada pelo grupo governista.
Embora venha participando das reuniões promovidas pelos nove aliados ao governo Silval Barbosa (PMDB), o PP já vinha demonstrando descontentamento com o peemedebista.
Em meados do ano passado, a bancada do PP na Assembleia anunciou ‘independência’, uma reação a não-exoneração do então secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues.
Apesar de o gestor ser filiado e ter sido indicado pela legenda ao cargo, os progressistas diziam que ele não desempenhava um bom trabalho à frente da Pasta. Silval, contudo, não atendeu ao pedido.
Com a filiação de Eraí, cotado como pré-candidato ao governo, o PP se viu sozinho nas articulações para o pleito deste ano. Embora o nome do ‘rei da soja’ fosse considerado forte nos bastidores, a maioria dos partidos pareceu não se interessar em apoiar o projeto.
Pouco tempo depois, o próprio empresário recuou da candidatura. O argumento usado foi o de que precisaria se afastar do comando das empresas para disputar o cargo de governador.
Foi neste meio tempo que o PP iniciou uma aproximação com o Movimento Mato Grosso Muito Mais. As negociações para adesão da legenda ao grupo de Taques se deram por meio de conversas entre os deputados Ezequiel Fonseca, presidente do PP em Mato Grosso, e Zeca Viana.
No grupo de Taques, o PP deve pleitear apenas especo na chapa proporcional. O principal objetivo do partido é eleger Ezequiel a deputado federal. O parlamentar tem a ‘missão’ de recuperar a vaga de Pedro Henry (PP), condenado por participação no esquema do Mensalão, na Câmara Federal.
Além disso, deve preencher o ‘buraco’ deixado pelo PR, que vinha mantendo diálogo com Taques, mas optou por permanecer na base governista.
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