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Cidades/Geral
Sábado - 01 de Março de 2014 às 19:18

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Na tarde de quinta-feira (27), o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se com o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Eles selaram compromisso para integração de esforços com vistas a estimular, proteger e favorecer as micro e pequenas empresas.

Segundo Marcus Vinicius, o progresso brasileiro depende, inevitavelmente, do bom andamento das micro e pequenas empresas. “Enquanto defensora da Constituição, a OAB insere a micro e pequena empresa definitivamente em sua pauta”, enfatizou.

A cooperação entre o Conselho Federal da OAB e a Secretaria se dará em várias frentes, tais como a luta pela universalização do Simples, garantida no artigo 170 da Constituição Federal; a substituição tributária que alguns Estados impõem sobre empresas desse porte; a desburocratização da criação de empresas nas Juntas Comerciais (janela única); e a previsão legal de uma visita de orientação ao micro ou pequeno empreendimento antes de eventual punição (dupla visita). O presidente Marcus Vinicius garantiu que a questão do Simples entrará, muito em breve, na pauta do Plenário da OAB. “Não tem sentido algum discriminar empresas de acordo com seu ramo de atuação. Basta que o empreendimento se configure, pela sua receita bruta, como uma empresa de porte micro ou pequeno para que receba o tratamento tributário diferenciado”, resumiu.

O ministro Afif (foto) também foi enfático quanto à inclusão dos advogados no Simples Nacional. “Não se trata de uma reivindicação coletiva da advocacia, mas da defesa de um princípio constitucional, que é tratar os pequenos de forma diferenciada. Não é justo excluir quaisquer atividades do Simples. A parceria com a OAB é um alento à Secretaria (da Micro e Pequena Empresa)”, disse.

Marcus Vinicius ainda defendeu a desburocratização para abertura e legalização de pessoa jurídica no Brasil. “Há um projeto em desenvolvimento para simplificar esse processo. Hoje tem-se a média de 150 dias para abrir uma empresa em nosso país. A ideia é reduzir este prazo para cinco dias, criando um cadastro único e fazendo com que a emissão de certidões que visam aprovar informações em poder do Estado não seja obrigação do cidadão, e sim do Poder Público”, elucidou. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Federal da OAB.





Fonte: Consultor Jurídico

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