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Juíza determina segredo de justiça em ação que magistrado move contra o Google
Uma decisão da juíza Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva, da 5ª Vara Civel de Cuiabá, determinou o segredo de justiça na ação movida pelo magistrado Emerson Cajango contra o site de busca Google. Cajango pede para que a empresa retire do sítio You Tube vídeos em que um produtor rural o acusa de vender sentença.
Cajango, que também atua em Cuiabá, aparece nos vídeos sendo acusado de ter agido com desvio de conduta e perseguição contra pelo pecuarista Áureo Rodrigues, quando atuava na comarca de Porto Esperidião e Mirassol D’Oeste.
Um dos trechos de um dos vídeos mostra Rodrigues conduzindo um protesto em uma praça pública de Porto Esperidião (325 km de Cuiabá). Na corroceria de uma caminhonete o produtor incita Cajango e utros magistrados mato-grossenses, que foram tachados de criminosos e “bandidos de toga”.
Na ação, Cajango alega que o conteúdo das filmagens fazem “acusações graves, imputando a prática de crimes e colocando em dúvida a parcialidade do juiz, ora autor”.
Em janeiro passado, a mesma juíza também determinou que o Google bloqueie a exibição de dois vídeos hospedados no Youtube, que denunciam o suposto esquema de venda de sentença.
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