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Segunda - 03 de Março de 2014 às 10:17

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Marcos Vergueiro/Secom-MT

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou, na segunda-feira (24), que pretende entregar até maio deste ano a primeira parte do trecho 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que liga o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a região do Porto, em Cuiabá.

Segundo Silval, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela execução da obra de R$ 1,57 bilhão, está com toda a estrutura e material pronto para que o modal esteja rodando nesse primeiro trecho durante a Copa do Mundo de 2014, nos meses de junho e julho deste ano.

A entrega final da obra – ligando a região do Coxipó ao Centro de Cuiabá e do Aeroporto ao CPA – continua agendada para o final do ano.

"Estamos com todo a estrutura e material pronto para, segundo a vontade da empresa, entregar essa primeira parte do VLT, até o Porto, em maio", disse.

No último dia 15, o governador já havia salientado que o modal deverá estar em testes durante o Mundial, com a população utilizando o VLT sem a cobrança de passagem, desde que obedecendo aos limites estabelecidos pela empresa.

"Estamos com todo a estrutura e material pronto para, segundo a vontade da empresa, entregar essa primeira parte do VLT, até o Porto, em maio" Segundo Silval, os testes devem durar de 60 a 90 dias após a conclusão desse primeiro trecho (leia mais AQUI).

O VLT

Presente na Matriz de Responsabilidade como uma solução para a mobilidade urbana na Grande Cuiabá durante a Copa, o VLT substituiu o projeto de implantação do corredor exclusivo para passagem de ônibus – Bus Rapid Transit (BRT).

Quando anunciou publicamente que a obra não seria concluída no prazo previsto em contrato, em outubro de 2013, o governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que gostaria de ver o modal rodando plenamente até novembro deste ano.

Responsáveis pela execução do projeto do VLT, as empresas integrantes do consórcio (Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda) devem implantar o modal em 22,2 km de extensão na Grande Cuiabá.

A Linha 1, que é prioritária, ligará o aeroporto à região do CPA, e terá cerca de 15 km. 

A Linha 2 ligará a região do Coxipó ao centro da Capital, com mais 7 km de trilhos.

A obra foi contrata originalmente por R$ 1,47 bilhão, mas aumentou em R$ 100 milhões em função das desapropriações, segundo a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). 

De acordo com o projeto, o VLT deverá passar pelas principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande: Fernando Corrêa da Costa, Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), XV de Novembro, FEB e João Ponce de Arruda.

Além da via permanente e dos 40 carros (dos quais apenas 13 chegaram à Cuiabá), o consórcio ainda deverá construir o Centro de Manutenção e Operação do modal, em Várzea Grande, quatro terminais de integração (André Maggi, CPA, Coxipó e Porto) e 33 estações.

No trajeto também estão previstas obras de artes especiais (trincheiras, viadutos e pontes), além da reestruturação da cobertura do córrego da Prainha – intervenções essas cujos prazos de execução não foram prorrogados, segundo afirmou no início do ano o secretário da Copa (Secopa), Maurício Guimarães.

“As obras de arte especiais, como os viadutos e trincheiras, ficarão prontas até a Copa. Elas não estão em negociação de cronograma”, disse.

Polêmica

Por constar na Matriz de Responsabilidade, o VLT contou com facilidades como a licitação por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que motivou ação do Ministério Público Estadual (MPE), em 2012, sob o argumento de que a obra não ficaria pronta para a Copa 2014.





Fonte: Mídia News

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