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Cidades/Geral
Terça - 04 de Março de 2014 às 07:21

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O Ministério dos Transportes autorizou mais de 20 empresas a realizarem estudos sobre concessão de quatro trechos de rodovias que entram no novo pacote de concessões anunciado no fim de janeiro pelo governo, segundo portarias publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira. Entre elas, duas atingem diretamente Mato Grosso, um dos estados com maior deficiência de rodovia, principalmente no quesito conservação. São elas: das BRs-364/060 entre Rondonópolis (MT) e Goiânia (GO); das BRs-163/230 entre Sinop (MT) e o Porto de Miritituba (PA)

Entre as empresas citadas que vão fazer estudos para a concessão estão a CCR e Ecorodovias. Odebrecht pode ter estudos para três trechos, enquanto Triunfo e Invepar foram autorizadas para um trechos cada. No primeiro trecho, foram autorizadas 19 empresas. Para as BRs-163/230 foram 20 empresas e, para o trecho das BRs-476/153/282/, foram 18 empresas, assim como na BR-364.

Recentemente, o ministro dos Transportes, César Borges, afirmou em Lucas do Rio Verde, no Norte do Estado, que a rodovia BR-163, que corta o Estado de Mato Grosso, será duplicada em cinco anos. Borges disse que o objetivo é escoar a produção sem onerar o produtor rural. A duplicação da estrada, segundo ele, é uma determinação da presidente Dilma Roussef (PT).

A medida chegará, a rigor, com mais de 20 anos de atraso. A duplicação já foi repetidas vezes prometida em palanques há cada 4 anos. Em 2005 um ato chegou a ser assinado, tratando da duplicação sob o compromisso de conclusão da obra em 2011.

 “Esse trecho piorou de uns 30 dias pra cá. Daqui a 15 dias, vai estar bem pior” - Darleu Vemecuski, motorista

Ao longo da BR-163, verdadeiras crateras provocam prejuízos para os motoristas. Em pouco mais de 100 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Diamantina, encontramos três carros pequenos e um caminhão carregado de milho com pneus estourados e uma carreta de soja tomabada.

“Esse trecho piorou de uns 30 dias pra cá. Daqui a 15 dias, vai estar bem pior”, conta o caminhoneiro Darlei Vemecuski, que estourou dois pneus do caminhão carregado com 37 toneladas de milho de Sinop para Araguaia. “E acredito que vai aumentar mais porque vai faltar caminhão com esses novos horários (da nova legislação)” - afirma, mas garante que a exigência de parada da nova legislação ajuda a trabalhar com mais segurança.

De acordo com a Reuters, no processo de estudos, receberam também autorizações as empresas Camter Construções e Empreendimentos, Carioca Christiani-Nielsen Engenharia, Empresa Global de Projetos (EGP), Galvão Engenharia, Construtora Queiroz Galvão, Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), entre outras.

Na véspera, outra portaria autorizou 12 empresas a realizar estudos sobre a concessão da BR-101/RJ, entre o acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói) e a RJ-071 (Linha Vermelha), com CCR e Ecorodovias também entre elas.





Fonte: 24 Horas News

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