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Terça - 04 de Março de 2014 às 20:52

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O pré-candidato ao Governo Maurício Magalhães (PSDB) afirma que os próximos governadores terão dificuldades para reajustar as contas do Estado, especialmente devido aos empréstimos bilionários feitos pelo governador Silval Barbosa (PMDB), com vistas para as obras da Copa do Mundo deste ano. De acordo com o tucano, são R$ 3 bilhões referentes às novas dívidas. “Isso é muito preocupante”.

O endividamento, conforme avalia, “vai longe”, de forma que os próximos gestores terão que assumir os débitos. Por isso, pontua que a situação deve ser “fiscalmente reajustada”. Para ele, “não é que Mato Grosso piorou, mas continuou a crescer em uma velocidade menor nos últimos anos”.

Magalhães foi secretário de Administração e da Casa Civil na gestão do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB), falecido em 2006. Ao comparar a administração da qual fez parte com a atual, observa que o líder tucano iniciou o mandato em um momento de crise na década de 90 e que teve força para enfrentar o período de provação.

“Conseguimos renegociar as dívidas e ele [Dante] fez questão de governar não como governador, mas sim como estadista, de forma que preparou o Estado para crescer de maneira sustentável, ter maior participação no PIB nacional e melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de ter preparado para ser o maior produtor de soja e de algodão”.

Diante disso, o pré-candidato garante que a política de Dante foi adotada por seus sucessores, mas sem transformações efetivas. De acordo com Magalhães, o tucano é responsável pela maior mudança institucional e estrutural e colocou o Estado do tamanho que deveria ser. “Outros governadores tiveram um verdadeiro céu de brigadeiro para governar”. Em contrapartida, não economiza críticas ao afirmar que os administradores posteriores a Dante pecaram no que diz respeito à gestão fiscal. Não conseguiram, segundo Magalhães, levar a proposta do líder tucano adiante, tornando a situação mais crítica por conta do endividamento cada vez maior. 

Como pré-candidato ao Governo, salienta que prefere não se aprofundar em críticas às gestões passadas. Por outro lado, assume que pretende avaliar os governos passados caso o PSDB confirme seu nome ao Palácio Paiaguás. Embora o partido faça parte do grupo de oposição encabeçado pelo senador e pré-candidato a governador, Pedro Taques (PDT), a decisão deve se dar após o Carnaval, durante reunião da Executiva estadual da sigla. O curioso é que o pré-candidato, após a morte de Dante, esteve afastado do cenário político, ressurgindo agora, em ano eleitoral. Além disso, o próprio partido tem tratado com "frieza" a sua pré-candidatura.





Fonte: RD News

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