Pedro Taques oficializa pré-candidatura Lançamento do senador ao Paiaguás ocorrerá até o final do mês. Pré-campanha será coordenada por Mauro Mendes, Nilson Leitão e Otaviano Pivetta
A pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado será lançada oficialmente no final deste mês. O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), serão os responsáveis pela coordenação política do grupo até as convenções.
A equipe foi formada durante uma reunião na manhã de ontem (5), da qual também participaram o próprio Taques, o deputado federal Júlio Campos (DEM) e o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PTB).
O senador Jayme Campos (DEM) e o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) só não estiveram presentes no encontro porque estavam cumprindo agenda fora de Cuiabá.
“A primeira coisa que decidimos foi que, no mês de março, será lançada oficialmente a pré-candidatura do senador Pedro Taques. Também foi criado um comitê para organizar esta pré-campanha. Nós teremos a responsabilidade, junto com os presidentes de partidos, de continuar a construir esta candidatura e trabalhar a pré-campanha, que vai até as convenções”, explica Mendes.
De acordo com o socialista, durante este período também será aberto o diálogo com outras legendas. A intenção é agregar o maior número possível de aliados ao projeto.
O grupo deve investir pesado no PR e no PP. Segundo Mendes, reuniões com as duas legendas devem ser agendadas para os próximos dias.
“Nós recebemos, além da incumbência de conversarmos com o PR, a responsabilidade de abrir dialogo com o PP. Estaremos nos próximos dias ampliando este diálogo, convidando o PP para debatermos politicamente a construção deste projeto”, pontua.
O PR, entretanto, já teria definido que permanecerá na base governista. O partido já integrava o grupo, mas vinha mantendo diálogo com o PDT de Taques.
“Eu ainda acredito no interesse do PR e de muito de seus membros em fazer parte desta aliança política”, pondera o prefeito.
FORMAÇÃO DE CHAPA – Já o preenchimento dos demais espaços na chapa majoritária – vice-governador e senador - só será definido quando se aproximar o período para as convenções, segundo Mendes.
“Nós decidimos nesta reunião que todos que tiverem pré-candidaturas colocadas, ou que desejarem colocar, terão livre espaço para continuar a construção de seus projetos”, explica o socialista, que garante que a formação será definida em conjunto e consenso.
Para Mendes, ainda é muito cedo para se tomar uma decisão neste sentido. “Se nós fizemos uma retomada na história política, algumas decisões são tomadas no apagar das luzes, próximo às convenções, e, em alguns casos, até depois das convenções”, ironiza o prefeito.
PALANQUE NACIONAL – O grupo também não vê problemas no fato de ter um palanque “rachado” quanto à disputa pela presidência da Republica.
Se a coligação formada hoje se efetivar, haverá dois candidatos a presidente: o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
“Não estamos inventando isto em Mato Grosso. Em muitos momentos tivemos um candidato ao governo que tinha uma aliança política no Estado da qual participavam vários projetos nacionais”, argumenta o prefeito e presidente do PSB no Estado.
Segundo o socialista, o grupo está mais preocupado em formar um projeto voltado para Mato Grosso. “Até as convenções vamos dialogar para construir um projeto, prioritariamente, dentro do Estado, com o maior numero possível de aliados. Isso não vai interferir no cenário nacional e nem o cenário nacional vai interferir.
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